sexta-feira, 12 de agosto de 2011

The Right to be Wrong


Ser corrigido é um dos grandes males do ensino da língua inglesa, especialmente, se o estudante for um adulto. Explico: crianças e (pasmem) até adolescentes, são mais abertos para serem corrigidos; adultos, on the other hand, quando começam a ser corrigidos o tempo todo pelo professor ou por seus colegas de classes, acabam criando uma espécie de bloqueio (blockage) na fala que dificultará a sua comunicação, talvez pela vida inteira. Por isso e por ter sido um desses “bloqueados”, que costumo dizer aos meus Learners: “You’ve got the right to be wrong”, - você tem todo o direito de errar!




I've got a right to be wrong

My mistakes will make me strong

I'm stepping out into the great unknown

I'm feeling wings though I've never flown”

Joss Stone

Ao falar isso, acabo quebrando um dos grandes paradigmas das escolas de idioma, que em suas regras, exigem que os professores não deixem os alunos falarem errado, pois de acordo com as escolas, o aprendizado de uma língua estrangeira precisa ser baseado sempre na gramática correta e na pronúncia perfeita; ora, isso é uma bobagem, principalmente se levarmos em conta que essas escolas utilizam a gramática e a pronúncia americana como padrão.

Hellooo!!!

Os tempos são outros, o mundo fala inglês, therefore, temos um caldeirão de sotaques e formas de comunicação que deixariam qualquer professor tradicional de book na mão.

Temos o direito de errar quando começamos a nos comunicar em inglês porque essa é a única forma de ganharmos confidence, aquela confiança que nos trará controle sobre o que falamos, como dizemos o que queremos contar e quando nos comunicarmos.

You have got all the right to be wrong porque até mesmo os falantes nativos erram também e não ficam com medo de se comunicar.

Isso, of course, não quer dizer que você tem que parar de aprender as formas cultas do idioma ou como as palavras são escritas e pronunciadas “corretamente”, quite the opposite, os estudos para um Learner são essenciais para que ele, step by step, possa dominar ainda mais a sua comunicação e conseguir se destacar como falante de um segundo idioma. Para tanto, é preciso que ele, first of all, se sinta confortável falando e usando o inglês sempre que ele pode, sem ficar bloqueado por uma tentativa inútil de estar correto o tempo todo.

Sim, para aprender inglês é preciso também enjoyment, aquele tipo de alegria que temos quando estamos fazendo algo que gostamos, sem termos a obrigação de ser assim ou assado. E como podemos ter esse enjoyment, sendo corrigidos o tempo inteiro?
Quanto mais divertido se tornar falar inglês para você, mais fácil ficará para você se comunicar em todos os níveis e mais confortável você se sentirá para praticar ainda mais.
Uma vez que você der esse salto para vencer o seu bloqueio, você passará a tercontrol sobre o seu aprendizado e perceberá quando e how corrigir a si mesmo (self-correction). Tendo conquistado isso, o caminho para a fluência do idioma estará aberto e você economizará todo o dinheiro que você pagaria para as escolas de inglês para continuar tentando se comunicar e vencer esse bloqueio.

Pensem no quanto vocês já gastaram e no quanto vocês gastariam... agora, tentem imaginar usando esse mesmo dinheiro para viajar e praticar output, comprar material bacana para aumentar o seu input e, why not, contratar um private tutorpara lhe ensinar seja lá o que você quiser aprender em inglês, just for the sake of it.

Espero que vocês tenham gostado da dica dessa semana, mas apenas façam um favor para mim: não digam as escolas que eu revelei isso, otherwise, I will be in trouble!!!

“I've got a mind of my own

I'm flesh and blood to the bone

I'm not made of stone

Got a right to be wrong

So just leave me alone”

Joss Stone

Professor Frank Oliveira

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