quinta-feira, 28 de agosto de 2014

The Adventures of She Aprendemos mais quando ensinamos


by Frank Oliveira

She told me She had found a job: as an English Teacher. As She was still my English student, I have never thought She would move this far. I was quite surprised.

- Você não vai dizer nada? - She said.

- O que você quer que eu diga? - I replied.

- Que você acha uma boa ideia...to start with.

- Eu acho que todas as idéias são geniais quando o assunto é melhorar o seu inglês.

- Você não acha que eu serei uma boa professora...

- Eu não disse isso. Só acredito que você terá que estudar muito mais para se tornar uma professora. Daí, se será boa ou não, só os seus alunos lhe dirão.

- Meu inglês não é o suficiente?

- Só inglês nunca é suficiente para ensinar, She. Nativos são fluentes, mas nem todos conseguem ensinar.

- Um nativo não pode ensinar direito?

- Um nativo ensinará direito se ele estudar para ser professor. É preciso entender como alguém aprende para poder ensinar direito.

- Você sempre soube como as pessoas aprendiam? Não vai me dizer que você nunca errou como professor?

- Errei e ainda erro, mas aprendo com isso para me melhorar e consequentemente ajudar melhor os meus alunos. A questão é que muita gente decide dar aulas de inglês apenas para praticar seu segundo idioma e se esquece - ou ignora - as complexidades de se ensinar alguém. Os cursos de inglês estão cheios de falantes da língua que não são professores.

- Se eu não me engano, eu li um artigo seu chamado " Inglês com um Mestre Ignorante", Professor. Nesse artigo, o senhor diz que aprendemos mais quando ensinamos. E diz, even more, que qualquer pessoa pode ensinar.

- Sim, eu escrevi esse artigo faz alguns anos depois de ter lido um livro fantástico do filósofo francês Jacques Rancière. Porém, esse artigo foi apenas uma dissertação sobre o fato que um grupo de bons aprendizes pode aprender com qualquer coisa, até mesmo com um "Mestre Ignorante" da matéria. A minha preocupação é com alunos com dificuldade de aprendizado que podem piorar ainda mais se caírem nos "books on the table" dos falantes da língua que não são professores.

- Eu sei que eles podem aprender comigo, Professor. Eu quero mesmo compartilhar o que eu sei e melhorar fazendo isso.

- She, eu não duvido da sua capacidade, só quero que você não se esqueça da responsabilidade dessa decisão. A cada aula que dou, a cada novo aluno que ensino, mas tenho certeza que eu tenho muito a aprender, entende? E olha que tenho mais de 15 anos de experiência.

- Eu não vou tomar o seu emprego. Há espaço para todos.

- Não estou preocupado com isso...

- It seems to me, Professor, que você está contra a minha ideia de ensinar.

- Eu não estou contra anything, She. Só quero saber se você compreende a complexidade que é ensinar e se sabe as consequências dessa aventura tanto para você quanto para quem for seu estudante. Você consegue entender que é preciso muito mais que inglês para ensinar alguém a falar outra língua?

- Sim, mas acredito que qualquer pessoa pode aprender a ensinar. E eu quero aprender a fazer isso com o senhor, se o senhor quiser me ajudar. Portanto, Professor, eu quero que saiba que eu não vim aqui te pedir permissão para ensinar; eu vou fazer isso e pronto. Eu só quero saber se posso contar com a sua ajuda....

- Eu posso te ajudar, mas com uma condição.

- Eu vou te pagar.

- She!

- Ok, Professor. O que preciso melhorar?

- Eu quero que você aprenda primeiro a te ensinar. Você sabe das suas fraquezas em inglês e eu já te expliquei o que você deve fazer para melhorar. Monte um plano de recasting para você por conta própria, sugira soluções, mudanças e prazos. Se você conseguir GO that FURTHER e me mostrar que você está praticando o que sugeriu, você passará de aprendiz de inglês à aprendiz de professora na minha escola.

- Você vai me orientar then.

- Indeed.

- Acho que eu deveria te agradecer por isso.

- Agradeça quando você entrar na sala de aula como professora e não apenas como um falante da língua querendo praticar. Mostre isso para si mesma e seus alunos vão te respeitar e - quem sabe - eles poderão aprender tanto com você quanto você aprenderá com eles.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

The power of our mind

By Daniele Garcia

I was a child when my grandfather, and my friend, passed away. Three days before his death, something awkward happened: he saw one of his daughters, my aunt Celma, passing in front of him. It was awkward for one single reason: my grandfather was totally blind. In that time, my family interpreted the episode as a symptom of death, which naturally could be it. My grandfather, a blind man, seeing clearly for a few seconds.

Twenty four years later, I was watching a lecture with a famous psychiatrist, Dr. Oliver Sacks, who talked about visual hallucinations. A special condition which can happen with visual impaired people; old ones, in many cases. Immediately I remembered my grandfather, his blindness and his hallucination. Maybe that episode was not a mind disease, even a dementia or a moment of madness. Maybe the vision of my grandpapa could be a “game” of his mind, accessing a specific area in his brain which made him see... with his mind.

The researches about this specific visual hallucination suggest that our brain has got powers which we have never thought. Our mind can scare us, it can surprise us, but it can save us as well.

Another psychiatrist, Dr. Eleanor Longden, was a victim of one of these powers of our mind. She started hearing voices inside her mind. A thing which frightened her, the schizophrenia diagnosis, in fact was a signal of her mind: a huge trauma. Some years later, she figured out that  the voices were a path which her mind used to alert her about a painful past: a past of sexual abuse, which was hidden from herself.

Another psychiatrist, Jill Taylor, had a stroke. Nevertheless, this stroke was not a simple thing. It was an hemorrhage in the left side of her brain. It is important to say that the left side of our brain is responsible for the language and logical thoughts. On the other hand, the right one is totally sensorial, visual and creative. So when the left side of her brain was dead because she had a stroke, she had a beautiful experience of euphoria, depersonalization and energy which was not possible without the stroke that had paralyzed her left side.

Our brain is able to do many things. Therefore, we are responsible to listen and understand its signals. We see the power of our mind in many occasions, like collective events. For example: we can experiment a kind of self-transcendence in a football match, even a war or even a religious manifestation, as the social scientist Jonathan Haidt explored in his research. It is possible to do many things in a collective way. Nevertheless, there is a thing that our brain can not explain: the faith. The faith is a certain in something or someone that we don’t see, but that we believe anyway.

Never, never forget that your brain is able to do giant things, and please, be opened to experiment it. But never, never forget that faith can be much powerful than your body. And when you have faith, and in the same time you are opened to the power of your brain, you can understand our world pretty much better.

Our Learner, Daniele, made this homework afeter studying specific TED lectures in order to improve her listening, writing and understanding of the English Language.



1. Jonathan Haidt: religion, evolution and the ecstasy of self-transcendence

2. My Stroke of Insight

3. Oliver Sacks
What hallucinations Reveals about Our Mind

4. Eleanor Longden: The Voices in my Head   


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

How to Improve Your Listening


It is quite simple, you just need some discipline and a little bit of effort. How?

1. Watch a lecture or a presentation in English - no subtitles. It is not necessary to know the subject by heart. Don't try to pay attention to unknown words, just get the main context. Give yourself a rate: from 1 to 10 related to your understanding.

2. Watch the same lecture again. This time, pay attention to intonation and the reaction of the public. If they are laughing, it is probably a joke related to the topic or something cultural that even if you had the vocabulary, there would be a slightly chance that you wouldn't be able to understand. Bear in mind, that accent, intonation and pronunciation can affect your understanding rather than vocabulary. Give yourself another rate and see if there is any improvement.

3. Research vocabulary and data related to the topic of the lecture. You will need it for the next step.

4. Now, you are ready to watch the lecture with subtitles in English. Afterwards, give yourself again a rate. Check out and compare your numbers and if you had any increase, it means that you have learned all you need to improve your listening: studying and practicing!

Take & Get