terça-feira, 29 de novembro de 2011

Moral da história: Tropeçando em uma nova língua


Entenda como os neurônios do Ptix ajudaram-no a entender o que a professora estava dizendo

Por: Roberto Lent, professor do Instituto de Ciências Biomédicas,, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)


Quando aprendemos a falar (e a compreender) uma língua, utilizamos uma grande região do cérebro cheia de neurônios especializados em ouvir e reconhecer os sons falados e outros que procuram saber o que esses sons querem dizer (como se fossem uma espécie de dicionário). Aí, a pessoa pode guardar na memória, só pensando, ou então falar alguma coisa em resposta ao som que ouviu: um comentário curto, uma resposta comprida ou um palavrão (epa!). Só os seres humanos conseguem isso – os outros animais não. E mais: para isso, só usamos a metade esquerda do cérebro!

Você deve estar pensando: o que é que a outra metade faz? Bem, a parte direita do cérebro participa da linguagem também, através de neurônios que controlam a mímica. É como naquela brincadeira na qual temos que adivinhar uma palavra ou o título de um filme só fazendo gestos. Da mesma forma, sempre que a gente fala, o rosto faz mímica junto, expressando as emoções correspondentes ao assunto: alegria, tristeza, raiva e assim por diante. E as mãos e braços participam também, gesticulando. São os neurônios do lado direito do cérebro que comandam a mímica, sempre conversando com os do lado esquerdo para sair tudo certo. Se não fosse assim, a pessoa poderia rir quando tirasse uma nota ruim na escola e chorar quando ganhasse um presente de Natal. É mole?


Source: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-turma-do-ze-neurim/tropecando-em-uma-nova-lingua/moral-da-historia-tropecando-em-uma-nova-lingua

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