segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Grit

Para produzir uma palavra, precisamos utilizar três importantes mecanismos da fala:

1. Vontade (Will): para querer comunicar algo e usar todos os recursos mentais e físicos para criar essa palavra;

2. Significado (meaning): como temos algo a dizer, precisamos revestir esse algo com o som adequado, a articulação correta e o signo apropriado que transmita seja lá o que for que quisermos dizer;

3. O outro (the other): alguém disposto a nos escutar e compreender ou re-significar aquilo que estamos dizendo.

Obtendo esses três passos, a linguagem acontece...

However, tudo começa com a vontade - The Will - e essa vontade pode ser revestida de preguiça - sluggish - ou de perseverança - grit - aquele desejo interno de que faremos tudo ao nosso alcance para comunicar o que queremos que o outro compreenda.

Há pessoas que nunca se esforçam o suficiente para alcançar seus objetivos. This is a fact! Nada mudará a vontade delas, pois mesmo antes de começar a jornada, elas já se decidiram que não estão dispostas a go further. It is a pitty, pois se essas pessoas usassem a mesma força de vontade towards seus objetivos, elas os alcançariam muito mais efetivamente. Essas pessoas possuem um tipo de preguiça - sluggish - que eu chamo de " Preguiça Zeca Pagodinho": deixa a vida me levar, vida leva eu!

Há outros, contudo, que desejam desenvolver o "grit", e mesmo com medo de errar e de se expor, seguem em frente e buscam a excelência. Vejam bem, eu disse "excelência", não mediocridade.

Mediocridade é ser mediano, nunca conseguir atingir todo o potencial que você pode desenvolver. Atingir a excelência é reconhecer que os erros e tropeços fazem parte da caminhada e alicerçam o sucesso da sua empreitada.

Alcançar a excelência não é meta de quem busca a perfeição. Pessoas assim já nasceram perfeitas, não precisam de ajuda. Provavelmente, por serem perfeitos, aprenderam perfeitamente sozinhos.

Não discorajo ninguém que busca a perfeição, apenas aviso que se toda criança ao começar a falar buscasse a perfeição, elas jamais conseguiriam passar do "gu gu da dá" para o " water".

É na experimentação que a comunicação se acerta e a linguagem ocorre. É na tentativa e erro que a fluência nasce.

Com "grit", esse processo fica mais fácil; sem "grit", leva-se mais tempo, sofre-se mais e as chances de desistirmos da jornada no meio do caminho aumentam.

Professor Frank.

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