The Secret Behind the Learning Tree Part V
A introdução do Clown no trabalho da Frank Experience foi uma experiência arriscada, porém inevitável em um trabalho de aprendizado que se propôs desde o início a ousar para ajudar melhor os nossos aluno. Arriscado, pois eu sabia desde o começo que ao lidar com o aprendizado de adultos, eu precisaria estudar uma forma de encaixar perfeitamente o palhaço na aula sem que isso soasse sem propósito.
A primeira vez que usei a figura do " palhaço" em sala de aula foi ainda no curso de letras na faculdade. Apesar de ter estudado inglês e ter passado em todos os exames de proficiência da Cambridge University do Reino Unido, para dar aula, eu precisava compreender o que era ser professor, afinal, não bastava apenas falar inglês para ensinar alguém.
Na faculdade, mesmo sendo dispensado das aulas de inglês, fiz também licenciatura em português e no último ano, tive a sorte e o azar de ter aula com o Professor Hendricas Nadolskis. Sorte, pois o Professor Hendricas é um dos melhores professores de português que há nesse país e azar, well, ele é um tantinho exigente. As lendas na universidade diziam que ele reprovava sem pensar duas vezes e nunca tecia elogios aos alunos. Tomado pelo pavor de levar zero, fui dormir preocupado e sonhei que eu não ia para a apresentação , mais mandava um palhaço no lugar. In a nutshel, compreendi que esse era um sinal dos céus e realmente, fiquei em casa, no lugar foi o Professor Chiquinho, palhaço educador que falava sobre riso e aprendizado. O resultado foi que todos os meus colegas aplaudiram de pé e adoraram o show e, as incredible as it seems, o Professor Hendricas também. Fui o único aluno a receber um B dele que equivalia a um A+ vindo de qualquer outro professor.
De lá para cá, o palhaço voltou para as aulas, especialmente quando uso o storytelling para explicar vocabulários ou algum assunto gramatical muito complexo; o Professor Chiquinho traz um sotaque inglês-nordestino para as aulas, o que leva sempre os alunos a risada e ajuda com que eles percebam que não existe perfeição quando o assunto é aprender um segundo idioma e ele sempre me salva quando a aula fica tensa (aquelas aulas onde o aluno se estressa por não lembrar de algo ou por não conseguir expressar o que pensa).
Foi por ter certeza que o riso suaviza o stress e ajuda o aprendizado que incentivei um dos meus professores, a Suele Mello, a desenvolver o palhaço dela também. O palhaço da Suele, a Mary Help, faz uma mistura de arte Clown e mímica, e consegue levar para a aula, não apenas a leveza e o riso da arte do palhaço, mas incentiva os alunos a usarem seus vocabulários e memória em jogos de adivinhação em que através dos gestos, os alunos precisam adivinhar a palavra certa.
Como vocês puderam ler, o riso e o palhaço são assuntos bem sérios when it comes to education e ao aliarmos essas ferramentas a música, a arte e ao storytelling, criamos para o aluno, o palco perfeito para o seu aprendizado. As I said before, ainda não tenho provas que o meu aluno conseguirá, de fato, aprender inglês mais rápido com o Clown; mas posso assegurar que aulas divertidas com professores palhaços tornam o processo de aprender um segundo idioma muito mais gostoso.
Professor Frank Oliveira
Revista Portuguesa Pais e Filhos
http://www.paisefilhos.pt/
Revista Mente e Cérebro
http://
Os Efeitos do Riso – Folha de São Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/
Instituto Gesundheit
www.copatch.com
Sobre a origem do Clown:
www.wikipedia.com
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