sexta-feira, 12 de abril de 2013

The Rock Students



Quando Isabel entrou na sala de aula, ela foi logo me avisando:

-  Por favor, teacher, eu não sei nada!

When the estudantes dizem isso, ainda mais no primeiro dia de aula, é o primeiro sinal que estou diante de um aluno com some kind of bloqueio no seu estudo. Se eu fechar os olhos, já consigo imaginá-lo dizendo: " Don't ask me to talk, I won't do it.  I am too ashamed to do it" 

- Então, nem me peça para falar, eu tenho muita vergonha de fazer isso - disse ela, confirmando as minhas suspeitas. 

Yes,  Isabel era um típico caso de aluno bloqueado por anos de estudo teórico e zero de prática. Eu chamo esses alunos carinhosamente de " Rock Students" - alunos que aprendem com tanto atrito que falar, ou ao menos tentar, é um ato de sofrimento, quase uma tortura. O contato com o aprendizado do idioma, for those alunos, é pedra no sapato, avalanche de rochas.  

É claro que o paraíso para os professores de idiomas é encontrar um outro tipo de aluno - o Bird Talker - aquele aluno que aprende como se estivesse voando and fala como se estivesse cantando. Sim, esses alunos são fáceis de ensinar, fast learners. É o tipo de aluno que as escolas de inglês costumam se orgulhar de ter ajudado e os colocam como grandes " cases" de sucesso, mesmo sabendo que esses Bird Talkers são tão bons que aprenderiam o idioma ainda se estivessem sozinhos.

However, em uma classe de 20 alunos, a maioria é Rock Students e o professor sabe que são esses alunos que mais desafiam, que o tiram da zona de conforto de ser um " professor de sucesso". Esses alunos são a prova viva que todas as mais perfeitas teorias de pedagogia não se aplicam a todos.

Com esses alunos, o desafio é not only  aprender como eles aprendem, mais também mostrar para eles que cada um é capaz de chegar em seu objetivo desde que compreendam as suas dificuldades e se aliem ao professor para juntos conseguirem superar suas barreiras. Thus, mostrar a Isabel que eu não a deixaria usar a minha aula como sua zona de conforto era muito mais importante que mantê-la no curso.

- Ok! - eu respondi e ela acreditou que eu deixaria sem falar. 

A aula começou e a primeira coisa que eu fiz foi confiscar o caderno dela. Of course, ela não gostou.

- Como vou aprender sem o caderno? - ela perguntou. 

- Usando a sua memória! 

- Eu só sei aprender com o caderno - disse ela.

- How about tentar algo novo? - eu disse, a desafiando. 

Senti que ela estava a um passo de chorar, however, eu precisava continuar quebrando tudo aquilo que ela tinha planejado fazer em meu curso. So, após começar a aula, a segunda coisa que fiz foi pedir que todos os alunos a entrevistassem. 

What's your name? Where are you from? Are you married? What's your favourite place? What do you like to do in your free time? And so on and so forth...

Foram tantas as perguntas que Isabel não teve tempo de pensar em se bloquear e ela percebeu que, yes, ela conseguia falar, compreender perguntas e responder a elas. 

Respirei com alívio. Fui até Isabel e disse com um ar vitorioso: viu?

- Bom... - disse ela, não parecia feliz com seus resultados - Eu consigo entender todo mundo aqui porque todos são brasileiros, meu problema é entender e falar com os estrangeiros...

Sim...seria uma longa jornada!

Nenhum comentário:

Postar um comentário