segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Halloween History & Origin

Halloween is the one of the oldest holidays still celebrated today. It's one of the most popular holidays, second only to Christmas. While millions of people celebrate Halloween without knowing its origins and myths, the history and facts of Halloween make the holiday more fascinating.

Some people view Halloween as a time for fun, putting on costumes, trick-or-treating, and having theme parties. Others view it as a time of superstitions, ghosts, goblins and evil spirits that should be avoided at all costs.

As the Christian debate goes on, celebrating Halloween is a preference that is not always viewed as participating in an evil holiday. Halloween is often celebrated with no reference to pagan rituals or the occult.

History
Halloween is on October 31st, the last day of the Celtic calendar. It was originally a pagan holiday, honoring the dead. Halloween was referred to as All Hallows Eve and dates back to over 2000 years ago.All Hallows Eve is the evening before All Saints Day, which was created by Christians to convert pagans, and is celebrated on November 1st. The Catholic church honored saints on this designated day.

While there are many versions of the origins and old customs of Halloween, some remain consistent by all accounts. Different cultures view Halloween somewhat differently but traditional Halloween practices remain the same.

Halloween culture can be traced back to the Druids, a Celtic culture in Ireland, Britain and Northern Europe. Roots lay in the feast of Samhain, which was annually on October 31st to honor the dead.Samhain signifies "summers end" or November. Samhain was a harvest festival with huge sacred bonfires, marking the end of the Celtic year and beginning of a new one. Many of the practices involved in this celebration were fed on superstition.The Celts believed the souls of the dead roamed the streets and villages at night. Since not all spirits were thought to be friendly, gifts and treats were left out to pacify the evil and ensure next years crops would be plentiful. This custom evolved into trick-or-treating.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

10 segredos de sucesso para faladores de inglês




Você fica com língua presa quando tenta convesar em inglês? Quer saber como ter mais segurança para falar? Até os melhores falantes tiveram de começar de algum lugar, então leia para aprender os segredos de seus sucessos.

Montando os pedaços
Para falar inglês bem, um número de diferentes elementos precisam funcionar juntos: saber (e escolher) o vocabulário certo, usar a gramática correta e tempos verbais, e produzir os sons corretos, acentos, ritmo e entonação. Você deve trabalhar nesses elementos individuais se você quiser ver avanços.

processo de duas-vias
Falar é sobre interagir com outra pessoa, e envolve escutar assim como conversar. Confira se a outra pessoa está acompanhando, usando estratégias de conversação como enfatizar palavras chave, refrasear, ou usar expressões como You know what I mean? or Don't you agree?

Não é só o que você diz...
Comunicação não verbal é muito importante para a fala funcionar, inclusive para nativos de lingua inglesa. Use gestos, linguagem corporal e expressões faciais para explicações ou enfases, e tente ler o que o corpo da outra pessoa está dizendo.

Cante uma música!
Música é uma grande maneira de melhorar suas habilidades linguisticas, pratique o ritmo da linguagem e aprenda algumas expressões úteis. Procure as lyrics (letra da música) para suas canções favoritas na Internet, e então pratique cantando.

Arrisque-se!
Você precisa da atitude certa para melhorar seu inglês. Procure por todo oportunidade para praticar a fala, como conversar com pessoas em festas, aproximar-se de um estrangeiro que parece perdido, ou apenas levantando a mão quando um professor faz uma pergunta.

Pense em inglês todo dia.
Essa é uma ótima maneira de melhorar seu Inglês falado, e você poded fazê-lo em qualquer lugar, a qualquer hora. Em casa, você pode falar consigo mesmo enquanto faz tarefas cotidianas, como preparar uma refeição. Se você estiver no trem ou no ônibus, então descreva as pessoas ao seu redor (em sua cabeça, não em voz alta!), e quando você for dormir, relembre os eventos do dia em inglês.

Escute ao som da sua própria voz.

Mesmo se você não gostar de ouvir sua própria voz, esse é um jeito muito útil de dedscobrir o que há de errado com seu inglês falado. Grave a si mesmo falando e então escute a fita, ou peça a um nativo de lingua inglesa por conselhos.

Mantenha um diário falado
Grave suas ideias em inglês antes de dormir toda noite. Você pode ouvir a gravação no fim do ano para relembrar fatos importantes, além de monitorar seu progresso em inglês.

Faça aulas extras
Se você sente que precisa praticar mais e quer interagir com outros alunos de inglês, por que não ingressa em uma aula de idiomas? Há muitas escolas de idiomas por aí, e até mesmo cursos online. Não acha que pode aprender a falar pela Internet?

Encontre amigos que falam inglês

Se você está realmente sério sobre tornar-se fluente em ingles, você precisa conhecer pessoas com quem você pode conversar em inglês. No entanto, isso NÃO quer dizer apenas nativos de língua inglesa. Inglês é falada por muito mais pessoas como uma segunda lingua do que como primeira, e poder entender diferentes sotaques é muito importante.




Fonte: http://www.englishtown.com.br

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A IDADE E O APRENDIZADO DE LÍNGUAS


Por Ricardo Schütz


Já na Babilônia e no antigo Egito o homem procurava entender a complexidade de suas habilidades cognitivas, e especialmente a capacidade de assimilar e usar línguas.

Hoje, o que se aceita de forma geral, com base no que as ciências da neurolingüística, da psicologia e da lingüística oferecem, é uma série de hipóteses que procuram explicar esta habilidade exclusiva do ser humano. Essas hipóteses são resultado de estudos científicos que ajudam a explicar, não só o desempenho cognitivo do ser humano, mas também as diferenças entre crianças e adultos.

A IDADE CRÍTICA

Parece não haver dúvida de que existe uma idade crítica (como propõe Lennenberg), a partir da qual o aprendizado começa a ficar mais difícil e o teto começa a baixar. Este período parece situar-se entre os 12 e os 14 anos, podendo entretanto variar muito conforme a pessoa e, principalmente, conforme as características do ambiente lingüístico em que o aprendizado ocorre. As limitações que começam a se manifestar a partir da puberdade são fundamentalmente de pronúncia, como mostra o gráfico ao lado.

O estudo dos diferentes fatores que afetam o desenvolvimento cognitivo do ser humano pode ajudar a explicar o fenômeno da idade crítica. Os principais fatores são:

fatores biológicos
fatores cognitivos
fatores de ordem afetiva
o ambiente e o input lingüístico


FATORES BIOLÓGICOS

Os órgãos diretamente envolvidos na habilidade lingüística do ser humano são o cérebro, o aparelho auditivo e o aparelho articulatório (cordas vocais, cavidades bucal e nasal, língua, lábios, dentes). Destes, sem dúvida, o cérebro é o mais importante.

A hipótese da lateralização do cérebro - Pesquisas no campo da neurologia demonstram que os dois hemisférios cerebrais desempenham diferentes funções. O lado esquerdo é o lado lógico, analítico; enquanto que o direito é o lado criativo, artístico, sensível à música, responsável pelas emoções e especializado em percepção e construção de modelos e estruturas de conhecimento. O hemisfério direito seria, por assim dizer, a porta de entrada das experiências e a área de processamento dessas experiências para transformá-las em conhecimento.
Sabe-se também que a lateralização do cérebro ocorre a partir da puberdade. Ou seja, no cérebro de uma criança os dois hemisférios estão mais interligados do que no cérebro de um adulto, correspondendo esta interligação ao período de aprendizado máximo. A assimilação da língua ocorreria via hemisfério direito para ser sedimentada no hemisfério esquerdo como habilidade permanente. Portanto, o desempenho superior das crianças estaria relacionado à maior interação entre os dois hemisférios cerebrais.

Acuidade auditiva - É sabido que crianças e adolescentes possuem uma acuidade auditiva superior. Fato curioso e ilustrativo disto, é a recente controvérsia na Inglaterra a respeito de um dispositivo, lançado no mercado em 2006, que emite um son desagradável aos ouvidos, som este que só crianças e jovens de até 25 anos conseguem ouvir. O aparelho tem sido usado para evitar aglomeração de jovens frente a lojas, escolas, etc.


Além da capacidade auditiva superior, uma provável maior flexibilidade muscular do aparelho articulatório também ajudaria a explicar o fenômeno da marcante superioridade infantil no processo de assimilação de línguas.

FATORES COGNITIVOS

Formação da matriz fonológica - O adulto monolíngüe, por já possuir uma matriz fonológica sedimentada, se caracteriza por uma sensibilidade auditiva amortecida, treinada a perceber e produzir apenas os fonemas do sistema de sua língua materna. A criança, por sua vez, ainda no início de seu desenvolvimento cognitivo, com filtros menos desenvolvidos e hábitos menos enraizados, mantém a habilidade de expandir sua matriz fonológica, podendo adquirir um sistema enriquecido por fonemas de línguas estrangeiras com as quais vier a ter contato.

Assimilação natural x extudo formal - Uma diferença importante entre crianças e adultos quanto à suas habilidades cognitivas, é que o adulto já passou por grande parte de seu desenvolvimento cognitivo. Com um caminho maior já percorrido e uma bagagem maior acumulada, o adulto tem a capacidade de lidar com conceitos abstratos e hipotéticos, enquanto que a cognição das crianças, ainda em fase de construção, depende fundamentalmente de experiências concretas, de percepção direta. Isto explica a capacidade superior dos adultos de compreender a estrutura gramatical da língua estrangeira e de compará-la à de sua língua materna. Explica também a tolerância superior dos adultos quando submetidos a situações artificiais com o propósito de exercitarem línguas estrangeiras, bem como a tendência de buscar simples transferências no plano de vocabulário, com ajuda de dicionários.

Stephen Krashen, em sua hipótese learning/acquisition, estabelece uma distinção clara entre learning (estudo formal - receber e acumular informações e transformá-las em conhecimento por meio de esforço intelectual e de capacidade de raciocínio lógico) e acquisition (desenvolver habilidades funcionais através de assimilação natural, intuitiva, inconsciente, nas situações reais e concretas de ambientes de interação humana) e sustenta a predominância de acquisition sobre learning no desenvolvimento de proficiência em línguas.

Krashen defende a importância maior de acquisition sobre learning referindo-se a adolescentes e adultos. Considerando que acquisition está mais intimamente ligado aos processos cognitivos do ser humano na infância, é lógico e evidente deduzirmos que acquisition é ainda mais preponderante no caso do aprendizado de crianças.

Portanto, se proficiência lingüística pouco depende de conhecimento armazenado, mas sim de habilidade assimilada na prática, construída através de experiências concretas, fica com mais clareza explicada a superioridade das crianças no aprendizado de línguas.

A HIPÓTESE DA HARPAZ

A hipótese de Harpaz é a mais esclarecedora. A aquisição da fala e a descoberta do mundo são processos paralelos para a criança. A interação lingüística da qual a criança participa proporciona a maioria dos dados nesse processo de desenvolvimento cognitivo. Como conseqüência, as estruturas neurais no cérebro que correspondem aos conceitos que vão sendo aprendidos acabam naturalmente e intimamente associadas às estruturas neurais que correspondem às formas da língua.

Quando um adulto aprende uma língua estrangeira, seus conceitos (já formados) já possuem estruturas neurais fixas associadas às formas da língua materna. As estruturas neurais correspondentes às novas formas da língua estrangeira não possuem relação com as estruturas dos conceitos já formados, sendo esta uma associação mais difícil de ser estabelecida. É por isto que, no aprendizado de adultos, as dificuldades causadas pela interferência da língua materna são maiores.

A respeito do aprendizado de línguas na infância e da interferência da língua materna, Harpaz diz:

Humans are born with an ability to comprehend and generate all kinds of phonemes, but during childhood (starting from birth, and maybe before) this ability is shaped by experience such that only the phonemes of the native language are easily comprehended and generated. In adults, these abilities are much less plastic, so adult learners of a new language find it specially difficult to comprehend and generate the phonemes of the new language that are not used in their native language.

At the time of learning to speak, the child learns to understand the world, and linguistic interaction forms most of the data in this learning. As a result, the learned neural structures that correspond to concepts tend to be associated with the neural structures that correspond to the words (by Hebbian mechanisms).

When an older person learns a language, the concepts already have neural structures, which are quite fixed. The neural structures corresponding to the words in the new language, which are determined by the perceptual input, have no relations to the former structures, and hence the association is relatively difficult to learn.

In learning a new language, the learner is not only required to perform new sequences of mental and motoric operations, but is also required not to perform the old ones. The old sequences are very thoroughly learned through practice, so it is very difficult to avoid performing them. Thus older second language learners find it very difficult not to slip back into their old language, both in terms of motoric actions (pronunciation) and mental actions (syntax structures, phrases etc.). For a young child, this is much less of a problem, because his/her language performance is much less practiced.

(Harpaz, Yehouda. http://human-brain.org/myths.html. Online. Dec 1, 2007)

FATORES AFETIVOS E PSICOLÓGICOS

A hipótese conhecida como affective filter, também de Stephen Krashen, explica que fatores de ordem psicológico-afetiva podem causar um impacto direto na capacidade de aprendizado, tais como:

desmotivação: é a ausência de motivo espontâneo, causada por programas não autenticados pela presença da cultura estrangeira e que não representam desafio. Também freqüentemente causada pela frustração de não se ter alcançado proficiência através do estudo formal ou pelo insucesso em sistemas de avaliação (exames, notas, etc.). Experiências anteriores de resultados negativos, podem desencorajar o aluno de uma nova tentativa. Aquele que não se identifica com a cultura estrangeira, - ou que às vezes até a despreza, - normalmente por falta de informação a respeito da mesma, estará desmotivado para aprender sua língua. Já a criança, por natureza tem um alto grau de curiosidade pelo desconhecido e forte sintonia com tudo no ambiente que a rodeia.


perfeccionismo: tendência a preocupar-se excessivamente com a forma, e idéia radicalizada do conceito de certo e errado em se tratando de línguas. A pessoa prefere não correr o risco de cometer deslizes.


falta de autoconfiança: talvez causada por traumas durante a educação recebida em casa ou na escola, e pela radicalização do conceito de certo e errado em se tratando de línguas. A pessoa que tem uma boa imagem de si próprio e autoconfiança, é por natureza mais experimentador e descobridor.


dependência da eloqüência: A precisão e elegância no falar é uma conquista alcançada ao longo da vida, fruto de uma carreira acadêmica. Essa habilidade com nossa língua materna representa segurança e poder, dos quais é difícil abrir mão. Isso torna a tarefa de começar de novo na língua estrangeira, do quase nada, de forma rudimentar, como se pouco inteligente fôssemos, extremamente frustrante.


autoconsciência: consciência da própria imagem; capacidade de imaginar o que os outros podem pensar e preocupar-se com isso.


ansiedade: causada pela expectativa excessiva de obtenção de resultados.


provincianismo: atitude de se fechar naquilo com que se identifica, seu jeito de ser e de falar; de se sentir inseguro fora deles - problema freqüentemente observado em adolescentes.
Ora, todos esses bloqueios são resultado da vida pregressa do indivíduo, podendo ocorrer portanto unicamente em adolescentes e principalmente adultos. Fica, pois, novamente evidenciado que as crianças, ainda livres de tais bloqueios, devem ter uma capacidade de assimilação superior à dos adultos.

O AMBIENTE E O INPUT LINGÜÍSTICO

Krashen, em sua comprehensible input hypothesis, sustenta que assimilação de línguas ocorre em situações reais, quando a pessoa está exposta a uma linguagem que esteja um pouco acima (não muito acima) de sua capacidade de entendimento. Ora, é natural que quando adultos se dirigem à crianças, usam um linguajar próprio, modificado tanto no plano estrutural como no vocabulário, para se aproximar ao nível de compreensão da criança. Já nos ambientes em que adultos vivem, eles não recebem o mesmo tipo de tratamento. Uma vez que são adultos, seu universo de pensamento e linguagem é mais amplo; ou seja, o caminho já desbravado é maior e a linguagem, por eles almejada e a eles dirigida, tende a ser mais complexa e os conceitos mais abstratos, facilmente se situando além de seu nível de entendimento.

Desta forma, podemos concluir que os ambientes de convívio das crianças são, por natureza, mais propícios ao aprendizado de línguas do que os ambientes dos adultos.

CONCLUSÕES:

Linguagem é um elemento de relacionamento humano e todos desenvolvem proficiência em línguas estrangeiras mais através de acquisition (desenvolvimento de habilidades através de assimilação natural, intuitiva, inconsciente, em ambientes de interação humana) do que de learning (estudo formal - memorizar informações e transformá-las em conhecimento através de esforço intelectual), especialmente crianças. Portanto, línguas não podem ser ensinadas, mas serão aprendidas se houver o ambiente apropriado.


Crianças assimilam línguas com mais facilidade, porém têm grande resistência ao aprendizado formal, artificial e dirigido. As crianças, mais do que os adultos, precisam e se beneficiam de contato humano para desenvolver suas habilidades lingüísticas. Entretanto, se perceberem que a pessoa que deles se aproxima fala a língua materna, dificilmente se submeterão à difícil e frustrante artificialidade de usar outro meio de comunicação. Elas só procuram assimilar e fazer uso da língua estrangeira em situações de autêntica necessidade, desenvolvendo sua habilidade e construindo seu próprio aprendizado a partir de situações reais de interação em ambiente da língua e da cultura estrangeira. Portanto, a autenticidade do ambiente, principalmente na pessoa do facilitador, é mais importante do que o caráter das atividades (lúdicas ou não), e ambos são mais importantes do que qualquer planificação didática predeterminada.


O ritmo de assimilação das crianças é mais rápido e, o teto, mais alto.


Existe uma idade crítica (12 a 14 anos), a partir da qual o ser humano gradativamente perde a capacidade de assimilar línguas ao nível de língua materna. Essa perda é mais perceptível na pronúncia. Até os 12 ou 14 anos de idade, a criança que tiver contato suficiente com o idioma, o assimilará de forma tão completa quanto a língua materna.


No nosso caso (brasileiros que vivem no Brasil), onde ambientes autênticos de língua e cultura estrangeira são raros, decisões a respeito do aprendizado de inglês de crianças devem ser baseadas menos na idade e mais na oportunidade. De nada adiantará colocar a criança cedo em contato com uma língua estrangeira se o modelo oferecido for caracterizado por desvios e ausência de valores culturais – é melhor esperar por uma oportunidade melhor.


É grande a responsabilidade ao se colocar crianças, que ainda não atingiram a idade crítica, em clubes, cursinhos ou escolinhas que oferecem inglês. Se os instrutores tiverem uma proficiência limitada, com sotaque e outros desvios que normalmente caracterizam aquele que não é nativo, todos os desvios serão transferidos à criança, podendo causar danos irreversíveis a seu potencial de assimilação. Seria como colocar a gema bruta nas mãos de um lapidador aprendiz.


Atividades que expõem a criança prematuramente ao sistema ortográfico do inglês, o qual se caracteriza por extrema irregularidade e acentuado contraste em relação ao português, são prejudiciais. Veja Correlação Ortografia x Pronúncia.


Uma vez que o momento ideal de se alcançar proficiência em línguas estrangeiras é a idade escolar e, sendo bilingüismo uma qualificação básica do indivíduo na sociedade moderna, compete às escolas de ensino fundamental e médio proporcionar ambientes autênticos de language acquisition.


É grande a responsabilidade do poder público em abrir urgentemente as fronteiras culturais, facilitando a vinda de falantes nativos de línguas estrangeiras através de um enquadramento legal específico e burocracia simplificada, bem como incentivando a criação de organizações voltadas a intercâmbio lingüístico e cultural e promovendo a isenção fiscal das mesmas.


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BIBLIOGRAFIA

Bialystok, Ellen. "Effects of Bilingualism and Biliteracy on Children's Emerging Concepts of Print". Developmental Psychology, Vol. 33, No. 3.
Brown, H. Douglas. Principles of Language Learning and Teaching. Prentice Hall Regents, 1994.
Clampitt, Sharon. Age and the Acquisition Process. Inter American University of Puerto Rico.
Fromkin, Victoria and Robert Rodman. An Introduction to Language. Fort Worth, TX: Harcourt Brace College Publishers, 1974.
Harpaz, Yehouda. "Myths and misconceptions in Cognitive Science". Human Cognition in the Human Brain. . Online. Nov 1, 2003.
Krashen, Stephen D. Principles and Practice in Second Language Acquisition. Prentice-Hall International, 1987.
Krashen, Stephen D. Second Language Acquisition and Second Language Learning. Prentice-Hall International, 1988.
Lenneberg, Eric H. Biological Foundations of Language. New York: Wiley, 1967.

Fonte: http://www.sk.com.br/sk-apre2.html

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Por que é tão difícil falar uma nova língua?


Por Karlla Patrícia

“Karlla, por que é tão difícil aprender a falar uma nova língua? Tem alguma explicação biológica, fisiológica, psicológica para isso?” Diego Moreira

Diego, você tem toda razão quando busca uma explicação para a dificuldade que é aprender uma nova língua. Seja inglês, francês, italiano, alemão e até espanhol, não há quem não tenha um pouco de dificuldade. Mas existe uma explicação.

Como já vimos no texto “Por que ficamos roucos?“, todo som que emitimos vem do nosso aparelho fonador, e que as cordas vocais são importantíssimas nesse fenômeno. Nossas cordas vocais nada mais são do que músculos posicionados em “V” que se juntam para diminuir a saída de ar dos pulmões. Este processo emite a voz e então, as articulações musculares do aparelho fonador produzem as palavras.

Pois bem, quando estamos aprendendo falar, ficamos tão condicionados aos sons da nossa língua de origem, que é o português, que logo começamos a produzir tais sons com certa facilidade. No início as palavras não são bem articuladas, mas com o tempo e muita prática o aparelho fonador se adapta àqueles sons que estamos acostumados. De maneira que vamos envelhecendo, nossa dicção fica mais “afinada”, conseguimos articular muito bem as palavras, ou seja, os músculos do aparelho fonador se acostumam com os movimentos necessários para a reprodução dos diferentes sons da nossa língua. Podemos dizer que aconteceu uma adaptação muscular com cada movimento necessário para a reprodução desses sons.

Quando resolvemos aprender uma nova língua, é necessário lidar com os movimentos diferenciados para produzir os novos sons. Só que, os músculos estão tão acostumados com a língua de origem que surgem várias dificuldades na articulação das palavras. É normal que hajam dificuldades para aprender estes novos sons.

Como exemplo, imagine que você nunca foi a uma academia, tem uma vida super sedentária. E então do nada, resolve se exercitar. No dia seguinte após suas primeiras atividades físicas na academia, você sentirá muito desconforto. O mesmo acontece com os músculos do aparelho fonador. É preciso prática, persistência, tempo e continuidade para que os músculos se adaptem a estes sons.

Fonte: http://diariodebiologia.com/2011/09/por-que-e-tao-dificil-falar-uma-nova-lingua/

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Aprender Inglês

By Emilio Pacheco

Na semana que passou a Zero Hora publicou uma matéria em um de seus cadernos especiais sobre como escolher o melhor curso de inglês para seu filho. Acabei nem lendo, pois já tenho opinião mais do que formada sobre o assunto. Curso de inglês é como regime alimentar: em princípio, todos dão certo se forem levados a sério. Só é preciso desconfiar de métodos revolucionários ou milagrosos, que prometem resultado sem muito esforço. De resto, o ideal é escolher o mais conceituado e nele seguir até o fim. Quando a gente fica trocando muito, é porque quer fugir do sacrifício. Sim, estou falando tanto de dietas quanto de cursos de idiomas.

Por outro lado, concordo com alguns de meus amigos quando reclamam da exigência indiscriminada de domínio de inglês para tudo. Certos empregos requerem esse conhecimento muito mais por modismo do que por necessidade. Claro que saber uma língua estrangeira é sempre uma vantagem. Mas será mesmo um requisito indispensável? Para todos os empregados? Sobre isso, existe um texto de Max Gehringer, da Revista Exame, que é perfeito. Chama-se “Você é hands-on?” Este é o trecho que nos interessa:

- Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
- “In a hurry!”
- Saúde.
- Não, isso quer dizer ‘bem rapidinho’. É que eu tenho fluência em inglês. Aliás, desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?
- E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?

Isso mostra também como uma pessoa que sabe inglês pode ver frustrada sua expectativa de ter seu conhecimento aproveitado.

Uma área em que o inglês é considerado indispensável é computação. Qualquer analista de sistemas ou técnico em informática que quiser encarar a fundo a atividade já sabe que não poderá fugir ao idioma de Shakespeare. E mesmo assim, alguns protestam. O fato de se ter vocação para lidar com computadores não garante a mesma desenvoltura com idiomas. São aptidões diferentes. No entanto, a bibliografia de informática é toda em inglês. Ora, não seria apenas o caso de traduzir? Em princípio, sim. E cada vez mais aparecem clássicos da literatura de computação em língua portuguesa. Mas enquanto as editoras brasileiras começam a pensar no caso de lançar essa ou aquela obra, já surgem livros mais atualizados nos Estados Unidos. Sem falar a proliferação de artigos, que já era grande antes da Internet e hoje se dissemina com muito mais rapidez. Para mudar isso, seria preciso uma profunda alteração em toda a cultura do meio. Na França, por exemplo, dizem que se traduz tudo. É uma prática que vem a beneficiar tanto aos estudantes quanto aos tradutores, além de valorizar o idioma local.

O conselho que eu daria a quem não gosta de inglês mas é obrigado a aprender a língua por motivos profissionais é de que não fique ansioso. O seu colega fala com fluência enquanto você mal consegue dizer the book is on the table? Ótimo, você já pode responder a quem perguntar onde está o livro. Se estiver na prateleira, vá correndo pegá-lo e colocá-lo sobre a mesa antes de dar a resposta. Nem todos têm a mesma facilidade de aprender uma língua estrangeira. Eu tive sorte de nascer com queda para o inglês, mas invejo as pessoas que se mantêm naturalmente em forma sem nunca consultar um endocrinologista ou nutricionista – vide a analogia lá do primeiro parágrafo. Jamais terei corpo de manequim, mas consigo me entusiasmar com uns quilinhos perdidos. Assim também, os que possuem dificuldade com inglês provavelmente nunca serão tradutores ou professores, mas podem vir a dominar o suficiente para encarar a bibliografia com ajuda de um dicionário. Aliás, a questão do tradutor da área técnica é complicada. Quem sabe muito de inglês e pouco de informática pode se sair com um “código de origem” sem saber que o usual é “código fonte”. Por outro lado, quem sabe muito de informática e pouco de inglês (ou mesmo de português) acaba inventando “resetar” (assim mesmo, com um “s” só e pronunciado “ressetar”), “customizar” e “insertar”. Os dois lados precisam se entender melhor, mas chegaremos lá.

Fonte: http://emiliopacheco.blogspot.com/

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Lazy Lips

Vamos mexer a boca, pronunciar com vontade, arriscar-se nas frases.
Cada palavra é bonita - each word matters - cada palavra importa. Você está aprendendo a falar um idioma estrangeiro, quebre seus paradigmas e se arrisque - are you a risk taker or not?

Se apaixone pela beleza daquilo que pode ser dito, so, na próxima aula, diga " Good Morning!" ao seu professor, antes que ele o diga. Pergunte " how are you ?", mas um " how'a'you" cheio de energia e alegria. Não murmure, não fale com o canto da boca, enuncie!

Vamos descobrir juntos que tipo de inglês você quer falar, portanto, na newsletter dessa semana, vamos conversar sobre pronúncia e intonação, shall we?

Não basta estudar gramática, vocabulário e saber o ABC do livro, se na hora de falar, falamos inglês da mesma forma como falamos em português. Inglês é uma língua em que falamos com alegria, os tons sobem e descem, falamos mais alto as palavras mais importantes: os verbos, os "nots" e conectivos; abaixamos o tom de voz nos pronomes e artigos ou quando não temos certeza de algo que estamos dizendo, mais falamos com uma entonação feliz e para cima, quando temos certeza disso.

Qual a diferença entre as pronúncias de:
I am sure!
I am not so sure!

Depois do " I am sure", coloque um sorriso :)

Você já ouviu falar que quando sorrimos, movimentamos mais de 100 músculos do rosto? Quando falamos inglês, exercitamos, mais ou menos, os mesmos músculos e mais uns outros tantos, afinal, como há outros sons que não temos em português e as palavras são novas, precisamos exercitar outros músculos faciais e do aparelho fonador para articular o som que queremos produzir e nos adaptarmos ao novo idioma utilizado.

A notícia boa é que isso não é tão complicado assim, basta apenas você usar o poder da imitação. Sim, somos especialistas nisso desde bebês. Assista mais filmes e imite as frases prontas que você ouvir. Não apenas as palavras, mas especialmente, tente pronunciar frases inteiras, mesmo que você não as compreenda inteiramente. Lembre-se o alvo é o som, a articulação, a pronúncia.

Outra dica importante é - why rush? - Não tenha pressa de falar, não engula as palavras - mexa o seu maxilar, capriche nos sons diferentes, encare o desafio de tentar pronunciar os " THs", trabalhe a diferença entre o som do " R" e do "H". Faça barulho de trenzinho com o som do SH e CH juntos. Em outras palavras: have fun aprendendo!!!

Nada de lazy lips, inglês é para ser falado, portanto, abandone o caderno, a timidez, o livro e speak your mind up.

Professor Frank

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ten Tips for Accent Reduction


by Lisa Mojsin

1. Observe the mouth movements of native speakers and try to imitate them.
When you are watching T.V. look at the mouth movements of the speakers. Repeat what they are saying, imitating the intonation and rhythm of their speech.

2. Listen to the “music” of English.
Don’t use the music of your native language when you are speaking English. Each language has its own way of “singing”.

3. Make a list of frequently used words that are difficult for you to pronounce and ask a native speaker to pronounce them for you.
Record these words, listen to them and practice saying them.

4. Pronounce the ending of each word.
Pay special attention to “s” and “ed” endings.

5. Record your own voice and listen for pronunciation mistakes.
Many people hate to hear the sound of their voice and avoid having to listen to themselves speaking. However, this is a very important exercise because doing it will help you become conscious of the mistakes that you are making.

6. Until you learn the correct intonation and rhythm of English, slow down your speech.
If you speak too quickly with the wrong intonation and rhythm, native speakers will have a hard time understanding you. Don’t worry about your listener getting impatient with your slow speech – it is more important that everything you say be understood.

7. Use your dictionary.
Become familiar with the phonetic symbols of your dictionary and look up the correct pronunciation of words that are hard for you to say.

8. Buy audio books.
Listen and read at the same time. Record yourself reading some sections of the book. Compare the sound of your English with that of the speaker from the audio book.

9. Read aloud in English for fifteen to twenty minutes each day.
This will help you strengthen the mouth muscles that you use when you speak English. Research has shown that it takes about three months of daily practice to develop strong mouth muscles for speaking a new language.

10. Be patient
You can change the way you speak but it won’t happen overnight. People often expect instant results and give up too soon. You can change the way you sound if you are willing to put some effort into it.


About the Author
Lisa Mojsin
She teaches accent reduction in Los Angeles and she is the director of a company called Accurate English. Please visit her website and blog :
www.accurateenglish.com
http://accurateenglish.blogspot.com

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Analyze your speaking style

By Lisa Mojsin


Here’s something that will help some of you quickly improve your accents.

Do a little self-diagnosis of your individual speaking style. Here are three questions to ask yourself:

1. Do you tend to speak quickly in you native language?

If yes, you probably speak fast when you are speaking English as well. This can cause your accent to sound stronger, particularly if you are not following the rules of American English word stress and intonation (The melody of the language.) Think about it; if you are speaking fast and not stressing the right words, people will have a very hard time understanding you.

You shouldn't sound mechanical by pronouncing every word seperately like a robot. Learn the rules of linking words together when speaking English. Linking and speaking fast are two completely different things.

2. Do you have a quiet, reserved or shy personality?

Are you more introverted than outgoing? This can also be cultural, by the way. If yes, people may have a harder time understand you. Outgoing people are more animated not only with their body language but also with the way they move their mouth and use their vocal cords. The loud voice often forces the jaw and lips to move more, creating a sound that is clearer. Imitate someone who is outgoing and has a “big” personality. Remember, Americans are generally not shy people. They are more expressive than people from a lot of other cultures. Asians and northern Europeans in particular are less outgoing in general. I’m sure they think we Americans are too loud. In fact, I don't think, I know they do. Imitate us and your accent will sound better!! :)

3. Do you tend to mumble in your native language?

Some of my students admit to me that when they speak their native language they are often asked to repeat what they said. They have what is called “lazy lips.” They don’t enunciate (pronounce fully) all of the consonant and vowel sounds in any language. This bad habit can be broken.

Try this: Imagine that you are speaking to a deaf person who has to read your lips. You will naturally move your mouth more to make it easier for the deaf person to catch every word you’re saying. Or imagine you are a theater actor or a poet reading his poetry out loud - every word is beautiful to listen to, every word matters. Fall in love with the beauty of words, pronounce them clearly and with energy. Don’t just mumble them as if they are not important. Your words are important so say them well; don't take short cuts. Just like a dancer moves beautifully and a singer sings beautifully, a speaker can speak beautifully!


About the Author
Lisa Mojsin
She teaches accent reduction in Los Angeles and she is the director of a company called Accurate English. Please visit her website and blog :
www.accurateenglish.com
http://accurateenglish.blogspot.com

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Your Accent on a Job Interview


By Lisa Mojsin

When you are competing with other job applicants, all other things being equal, the person with good communication skills will get the job.

Many of my students are taking accent reduction courses because they want to be better prepared for job interviews. They are worried that they might not get hired if their accent is too strong. This is particularly true for sales positions or any kind of job that requires giving presentations or interacting with the public.

In today’s economy and competitive job seeking environment, working on your communication skills is a must.

During a job interview, it’s possible that your accent will be even stronger than usual. This is normal. When nervous, we all tend to speak faster or hesitate and stutter. But the more you prepare the better you will sound.

Here are some of my tips for preparing for a job interview if you are concerned about your accent:

1. You MUST learn to pronounce the name of the company correctly.

2. You MUST pronounce the name of the interviewer correctly. If you get his or her name in advance, learn to say it. So many of my students don’t know how to correctly pronounce common American names. For example, the female names “Joan” and “Joanne” are not the same. Also, “Susan” and “Suzanne” are pronounced differently. I once had a student whose boss’ name was Doug. My student pronounced it as “dog.” Not a good idea!!!
3. You need to become an expert at pronouncing the common words related to your field. You will have to use them during an interview. Make a list of these words and practice saying them. If you practice them in advance with a native speaker, you will feel more confident. Have a native speaker record them for you and then listen and repeat. Some of the errors that I have heard from my students include:

A student who had a job interview with the advertising firm Ogilvy and Mather who could not pronounce the name of this company.
A Russian doctor whose patients never understood her when she asked them if they would like a “refill.”
A Chinese structural engineer who could not say the word “structural” because of the dropped “r” and “l”.
A university professor of statistics who could not say the word “statistics.”
A Chinese pain doctor who pronounced the word “pain” as “pan” or “pen.”
In most situations, the fact that you have an accent won't be a problem. It's generally only a problem if the employer worries that your coworkers or clients won't understand you.

About the Author
Lisa Mojsin
She teaches accent reduction in Los Angeles and she is the director of a company called Accurate English. Please visit her website and blog :
www.accurateenglish.com
http://accurateenglish.blogspot.com

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Learning English is Simple, Just Have Fun



By johnhayden

We recently found a good article in the Shanghai Daily about how so many learners are taking the fun out of learning English. Does it have to be so painstaking, and is there proof that no-fun learning is more efficient?

It’s amazing to me that most people believe learning English and having fun are mutually exclusive. After years of painfully trying to learn the language by memorizing grammar rules, how often do students end up at the promiseland of fluency? Rarely.

People are trained that the harder they work at something, the greater the rewards. I agree with this principle and if your end goal is to be really good at diagramming sentences, then work hard and study them every night.

However, most learners aren’t studying English to analyze sentences or become linguists. They want to communicate, interact, and socialize – and here’s the key – with other people.

While books and rules remain important to build a sound foundation for the English language, genuine human engagement will take learners to the communication level they desire.

The best part about the social component of learning English is that it makes learning fun. Take any hobby or interest that involves other people and do it in English, making the language part of your lifestyle. Instead of spending nights memorizing arbitrary vocabulary lists, join a bowling league, hang out at a sports bar, or find your nearest hiking club. The possibilities for practice are endless. You’ll feel your improvement every day and even have some fun at the same time.

Source: http://englishbabyblog.com

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Do You Have The Guts?


Do you have the guts para aprender inglês para valer? Do you have the guts para fazer isso acontecer agora? Então, I will dare you - vou te lançar um desafio: vamos estudar? Shall we?
Vamos estudar para valer! Sim, até agora, você só tem assistido aulinhas de inglês e esquecido tudo aquilo que você " aprendeu". A novidade é que você nunca aprendeu de verdade. No! No! No! Faltou self-study, mas não só isso, faltou carinho no seu estudo, faltou savouring, faltou paixão, faltou organização, faltou frequencia, e acima de tudo, faltou fun!

Na Newsletter da semana passada, vimos a importância de estudar um pouquinho cada dia by yourself e assim garantir que o que você aprenda permaneça com você para a vida toda. Parece simples e é simples!

É simples porque não exige estudos complexos, não exige acertar exercícios que são elaborados para você errar. Sim, a maioria dos exercícios dos livros de inglês possuem a mesma lógica do exame vestibular: avaliar para reprovar. O verdadeiro exercício de inglês; a verdadeira tarefa é aquela que se ajusta a você, te ajudando a se superar, construindo pouco a pouco, brick by brick, sua confiança. A má noticia é que não existe tarefa construída somente para você, pois todas as escolas visam sempre o coletivo e não as dificuldades dos indivíduos.

Contudo, eu tenho uma solução para esse dilema, mas eu preciso saber: do you have the guts to do it?

Você vai precisar, however, de alguns super-poderes que somente um learner possui:

A) Courage - é preciso muita coragem para tomar a decisão certa e conseguir manter o " will" que você conseguiu.
B) Discipline - não faça essa cara feia, disciplina quer dizer apenas, cumprir o prometido, respeitar todo o seu esforço para chegar até aqui e dar o jump necessário para sair do lugar.
C)Fun - sem diversão, você vai perder o seu tempo. Foi-se o tempo do " no pain no gain".
Com courage, discipline and fun, você tem tudo o que precisa para encontrar o SEU jeito de estudar por conta própria. Yes, YOUR WAY!

Procure algo que você gosta! Se algum exercício ou tarefa ficar muito chato, troque por algo diferente, vá ler um gibi ou ouça uma canção, mais em inglês, of course! Escrever redação em inglês? Esqueça! Vá escrever no Facebook, mas se divirta enquanto estuda.
Isso é possível desde que você encontre o que te dá, nesse estudo, prazer e vontade de fazer mais.
Have the guts para se divertir e torne o seu self-study prazeroso e freqüente, tão cool que o dia em que você não fizer, você sinta falta.

Have the guts para assumir, junto com o seu tutor, o seu aprendizado. E a parte mais importante desse processo ocorre quando você está by yourself, portanto, se divirta!

Have the guts de procurar o significado dessa expressão " have the guts" e se divertir com isso.

What have you learned in a fun way today?

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

10 dicas para quem estuda inglês mas não consegue falar

by Renata Gazola

O problema
A maioria dos alunos que me procuram falam que as suas maiores dificuldades são “entender o que os nativos falam” e “criar frases em inglês durante a conversação”.

O diagnóstico
Um sintoma está ligado ao outro, se você não entende o que ouve não vai conseguir reproduzir oralmente essas falas. Ouvir bem em inglês é a forma de adquirir vocabulário, pronúncia, entonação, uso de preposições, ordem das palavras nas frases, tudo de forma natural, e todos esses elementos são a matéria prima que você precisa para produzir as suas frases, ou seja, para falar.

O tratamento
Estes dois problemas podem ser “tratados” com uma solução simples: exposição ao idioma.

“E como se expor ao idioma se eu não tenho
tempo/dinheiro para morar fora?”

A idéia é simular essa vivência aqui mesmo no Brasil. Dificilmente chegaremos a perfeição mas há várias mudanças na sua rotina que ajudam a atingir o seu objetivo de ouvir e falar bem em inglês.

1. Ouça mais música em inglês

Aproveite o seu tempo no trânsito, na caminhada/corrida, na academia, no banho, enquanto limpa a casa, enquanto digita um relatório para o trabalho e ouça música em inglês. Escolha bandas/cantores que você gosta e sempre tenha um MP3 player ou um CD por perto com as músicas que você gosta, assim será mais fácil acostumar. Tente prestar atenção na letra e até mesmo tente cantar a música junto imitando a pronúncia. Procure também ler a letra dessa música, o site Vagalume traz além da letra, a tradução e exercícios para completar a letra.

2. Ouça rádios online

Complementando a dica acima, use a Internet a seu favor. Escolha um país ou cidade do qual você gosta do accent (sotaque) e pesquise rádios locais. A maioria dos sites de rádio hoje em dia trazem a opção de listen live (ouça online) e muitos são abertos para o mundo inteiro (alguns são restritos apenas para o país de transmissão). Ao achar esses sites, salve nos seus favoritos e tente ouvir sempre que possível, no trabalho ou em casa, mesmo que não esteja usando o computador, apenas deixe ligado enquanto você faz outras coisas. O importante é estar exposto ao idioma. Já falei sobre rádios online neste post aqui.

3. Só assista filmes no cinema ou DVD legendados

Cinema é uma maravilha, não? Filmes são não apenas uma fonte de entretenimento mas também uma fonte de cultura, com eles aprendemos sobre lugares diferentes, hábitos diferentes e sim, podemos aprender inglês também. Ouvir o áudio do filme, no seu original em inglês mesmo que mantendo a legenda em português é uma forma de associar o que você ouve ao que você e pode ser uma boa forma de acostumar o ouvido com o idioma. Se a sua cidade não passa o filme que você quer ver legendado, espere e veja no DVD.

4. Assista um episódio de uma serie de TV por dia.

As séries de TV são curtas, cerca de 25min a 45min por episódio, é um ótimo programa pra fim de noite e pode substituir uma das tantas novelas que você assiste e que já são tão previsíveis. Escolha uma (ou mais) séries que você gosta e comece a assistir. Veja um episódio por dia e logo vai começar a perceber gírias, vai entender melhor a pronúncia. Se não tens TV a cabo, faça download dos episódios ou invista na compra de um box e assista mais de uma vez. Assista a primeira vez com a legenda e depois veja de novo sem a legenda (lembram da estória Júlia no Tecla Sap? ) . O importante é manter o hábito, insistir.

Site legal para baixar séries: Baixando Fácil

5. Assista TV em inglês

Além das séries, a Internet nos ajuda também a assistir TV online, vendo transmissões direto dos países de origem em tempo real. Em alguns sites é possível assistir a Fox, ABC, NBC, TNT, BBC e muitos outros canais americanos e britânicos. Se não tiver tempo de assistir, apenas deixe ligado enquanto se prepara para ir trabalhar, enquanto toma café da manhã ou se veste, esse tempo que geralmente você veria a TV nacional você pode ouvir TV em inglês.

Site legal para assistir TV online: TV PC

6. Visite sites/fóruns em inglês, participe dos chats

Seja lá qual for a sua área de interesse/trabalho, há diversos sites ou blogs na rede devotados a essa área, e muitos deles estão em inglês. Há sites relacionados a diversas áreas de conhecimento, medicina, direito, ciência, tecnologia, os blogs são uma ótima opção porque são mais “pessoais”, mais “humanos”. Leia, comente, interaja! As mulheres podem ler revistas online sobre moda, maquiagem, maternidade, os rapazes podem frequentar o site da FIFA, da Fia ou ler sobre carros…enfim, pesquisa e escolha algo do seu interesse pois isso vai te motivar a voltar. Quando encontrar, favorite, cadastre-se pra receber atualizações por emails, esteja ligado!

7. Faça exercícios de listening

Se você já faz um curso de inglês, peça ao seu professor que te ajude a escolher um livro de inglês apenas com exercícios de listening e faça esses exercícios com frequencia. Exercícios de listening são exercícios curtos, geralmente 10 ou 15 minutos, ou seja, aproveite aquele tempinho que sobrou do intervalo do almoço e faça um exercício. O mesmo vale para sites de com exercícios de listening, aqui mesmo já sugeri alguns. Enquanto faz exercícios, aproveite para ler o script do que ouve, pause, repita, acostume-se com o conteúdo.

8. Audio books em inglês

Hoje em dia os audio books estão cada vez mais populares, que tal ouvi-los em inglês? É uma boa idéia para viagens e fins de semana, e você pode aproveitar para ouvir e ler enquanto ouve, expandindo assim também o seu vocabulário.

9. Não se preocupe tanto com erros e sim com a mensagem

Depois de tantas dicas sobre listening, você vai ver que vai se sentir mais a vontade para falar e vai memorizar o vocabulário mais rapidamente, mas se mesmo assim ha hora de falar der um branco, não se preocupe! Priorize a sua mensagem, o conteúdo do que quer comunicar. E aí vale tudo, desenhe, use gestos, descreva o que você quer com outras palavras ou com exemplos…enfim, faça a sua mensagem chegar ao seu interlocutor pois esse é o grande objetivo de aprender um idioma: se comunicar. Essa prática vai ter dar auto-confiança e aos poucos você vai se sentindo mais a vontade e menos ansioso na hora de se comunicar e logo vai estar produzindo tranquilamente, mas tem que dar o primeiro passo que é: se arriscar!!!

10. Abrace todas as dicas acima e insista!!!

Essas dicas não são o santo graal do inglês, nem são baseadas em tantos científicos, são apenas dicas que funcionam e funcionaram pra mim e pra vários colegas professores, pois na nossa profissão temos como obrigação manter nossa fluência sempre no nível mais alto mesmo que só tenhamos alunos em nível básico. Elas funcionam pra mim porque acredito nelas e as coloco em prática. Se você ler e não colocar em prática, não vais conseguir os mesmos resultados. Além disso, é necessário adotar pelo menos algumas dessas dicas como parte da sua rotina, de forma que você goste desses novos hábitos pois ninguém mantem um hábito por muito tempo se não gostar. O aluno brasileiro de forma geral está muito acostumado com a escola tradicional na qual ele apenas absorve conteúdo pronto mas para aprender um idioma (e principalmente para mantê-lo) é preciso mais que isso, é preciso mudar a sua forma de aprender, é preciso ser proativo no seu aprendizado, então encare essas dicas como uma reeducação na sua forma de estudar.

Boa sorte!

Se você tiver alguma dicas para dividir com outros alunos, use o espaço de comentários para falar o que funcionou melhor para você!


Para saber mais sobre as dicas da autora, acesse:
http://teacherrenatagazola.com.br

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Do you speak...?

Brasileiros estudam inglês mais do que nunca,
mas a maioria não consegue aprender

Por Valéria França

“O inglês é uma batata quente na minha boca”... Estamos no teatro, num dos quadros da peça Cinco Vezes Comédia. É uma história engraçada, de uma mulher, interpretada pela atriz Débora Bloch, atormentada pela dificuldade em aprender inglês. “Meu inglês é tão ruim — conta a personagem, no palco — que, uma vez, me perdi no Central Park e precisei pedir informações. Em vez de perguntar Where am I? (onde estou?), dizia Who am I? (quem sou eu?). As pessoas fugiam pensando que eu era louca.” Depois de experimentar, em vão, todo tipo de curso de inglês, ela resolve se dar a última chance. “The last one”, avisa à platéia. Começa um curso por correspondência chamado Sleeping Learning — aprender dormindo. Um sonho de método! O único esforço que exige do aluno é escutar lições de inglês enquanto dorme. A personagem de Débora Bloch passa a sonhar com personagens de livros didáticos: Peter, Paul, Mary, Bill e Joan, que a envolvem numa trama policial tipo Agatha Christie. Só na última lição, morta de medo — acusada de assassinato, ela é levada à cadeira elétrica —, a moça começa finalmente a dominar a língua. Só que tudo não passou de um sonho.
Fora do palco, aprender inglês é um pesadelo que atormenta um número cada vez maior de brasileiros. Nunca, na História do país, tantas pessoas estudaram um idioma estrangeiro. Nunca os brasileiros viajaram tanto para o exterior nem tiveram tanto contato com palavras e expressões em inglês. Qualquer pessoa, com um mínimo de escolaridade, sabe da importância da língua inglesa para o futuro profissional. E, embora muitos adolescentes e mesmo crianças já tenham incorporado aquele jeito muito americano de expressar satisfação dizendo “Yéeeeees”, na realidade continuamos monoglotas. Há alguns meses, a empresa de comunicações americana AT&T fez uma pesquisa sobre o grau de conhecimento do inglês entre seu público potencial no Brasil, os 20% de maior poder aquisitivo. A pesquisa revelou que nessa faixa, em que quase todos possuem diploma universitário, só 7% são capazes de “se virar” em inglês. “Tivemos de lançar nossa home page na Internet em português, em vez de usar o inglês, como na maioria dos países”, diz Fernando Espuela, gerente de vendas da AT&T, em Miami.

GRAVADOR NO SONO — Vinte milhões de brasileiros estudam inglês atualmente, entre crianças, adolescentes e adultos. Há 3 345 escolas de inglês registradas no país. Isso não significa que todos esses cursos sejam capazes de oferecer um aprendizado eficaz. Um estudo realizado pelo professor Rajendra Rangi Singh, consultor de idiomas para grandes empresas, mostra que metade dos cursos oferecidos no Brasil é de má qualidade (veja quadro). Outros 35% oferecem um aprendizado mediano, e apenas 15% são classificados como bons. “Não faltam picaretagens como o Sleeping Learning”, diz Singh. O método de aprender dormindo existe mesmo. É um curso composto de treze fitas, que devem ser ouvidas todas as noites na segunda meia hora do sono. Um relógio dispara o gravador com a fita da lição de inglês. A propaganda promete que, depois de setenta noites, o aluno, de tanto sonhar com as lições, acordará falando inglês — tal como no teatro. “O aluno aprende mais dormindo porque a concentração durante o sono é maior”, garante Luís Carlos Arruda, diretor do Sleeping Learning.
Aprender inglês é a típica decisão de Ano-Novo da maioria dos brasileiros. São poucos, contudo, os que ao final do ano conseguem ao menos somar algumas palavras novas àquelas que já conheciam. A falta de intimidade com as línguas estrangeiras começa com o ensino deficiente das escolas. É o que mostram as estatísticas dos vestibulares. Todos os anos, cerca de 120 000 estudantes prestam o exame da Fuvest, em São Paulo. A média dos alunos na prova de inglês é 3,5, numa escala de 1 a 10 — uma nota baixíssima, ainda mais porque, segundo a avaliação de Alceu Gonçalves de Pinho, diretor da Fuvest, “o exame é muito fácil”.
Em tempos de globalização, não falar inglês virou motivo de vergonha. Nos seminários de negócios, mesmo os executivos mais ignorantes recusam os fones com tradução simultânea. Preferem assistir às palestras dissimulando a ignorância com um inconfundível ar apalermado à confissão pública de que não sabem inglês. Nas empresas, quando se abrem vagas para executivos, dez em cada dez candidatos garantem o pleno domínio do idioma de Shakespeare. A verdade é bem diferente, informa Marcelo Santos, diretor de Recursos Humanos do Banco de Boston. “A certa altura da entrevista, perguntamos se é possível prosseguir a conversa em inglês”, conta. “Eles em geral se recusam, dizendo que estão com o inglês um tanto enferrujado, mas que com dois ou três meses de treino estará tudo o.k..” Pelo cálculo de Santos, apenas 10% dos candidatos a cargos de gerência ou direção têm um inglês fluente. Outros 45% “quebram o galho” e os 45% restantes não vão além do “the book is on the table” (o livro está sobre a mesa).

ECONOMÊS — O Banco de Boston forma, todos os anos, um grupo de quinze a vinte funcionários de alto escalão, que participam de um programa intensivo de aprendizado de inglês, o English Club. As aulas são voltadas para situações específicas do mundo dos negócios e o vocabulário se concentra no jargão da economia, o economês. “A língua para mim é um instrumento”, diz Pedro Milioni, de 41 anos, diretor do Banco de Boston, que participa do English Club. Fazia 25 anos que Milioni não estudava inglês. Hoje, ele tem aulas individuais dentro da empresa. Seu professor, o americano Douglas Gouveia, não se preocupa em “corrigir” o sotaque dos alunos. “Sotaque é uma coisa, pronúncia é outra. O sotaque é parte da personalidade de cada um. Devemos nos orgulhar dele, assim como nos orgulhamos de nossa aparência física.”

TREZENTAS HORAS — Separar uma boa escola de uma arapuca é simples: basta não acreditar em milagres. “Não existe método mágico de aprendizado”, informa Raymond Maddock, professor especialista em métodos de ensino. Trezentas horas de aula é a carga mínima de tempo necessária para começar a falar a língua, segundo ele. Isso corresponde a quase dois anos, sem férias, com três horas de aula por semana, mais uma hora diária para o estudo em casa.
Para quem tem tempo e recursos, uma opção cada vez mais usada é ir aprender inglês no exterior. Nos últimos dois anos, o número de brasileiros que embarcaram para os Estados Unidos com o propósito de estudar o idioma aumentou em média 60%. Só no ano passado, estima-se que 20 000 estudantes, de todas as idades, tenham saído do país para aprender inglês. Esse tipo de curso só é recomendado para quem já tem noções básicas do idioma antes de viajar. “Um aluno sem conhecimento da língua passa por tantas dificuldades que acaba traumatizado”, explica Irene Felman, da Associação Alumni, um centro de ensino e intercâmbio de inglês. Um caso exemplar é o de Armando Ambrosio, de 47 anos, gerente de vendas da Johnson & Johnson. Ele não falava quase nada de inglês. Por isso, a empresa resolveu mandá-lo para um curso de uma semana nos EUA. Terminadas as aulas, ele e a mulher foram para San Francisco. Ambrosio achava que já estava dominando a língua. Atrapalhou-se no primeiro restaurante. Para fazer um pedido, ele precisou fazer mímicas e sons esquisitos que imitavam animais. “Foi um vexame!”, conta. Ambrosio queria comer camarão e não sabia a palavra equivalente em inglês (shrimp). Depois de ser ajudado por freqüentadores americanos do restaurante, ele teve de comer a lagosta que lhe foi servida.


Avalie seu curso de inglês

Um especialista em ensino de línguas, o sul-africano Rajendra Rangi Singh, pesquisou as escolas de inglês no Brasil, classificando-as como ruins, médias e boas. Veja a porcentagem que corresponde a cada um desses conceitos e os critérios para avaliar uma escola

50% ruim
O método de ensino é ultrapassado: dá mais importância à gramática do que à conversação. Não oferece material de apoio (laboratórios, equipamentos de multimídia, biblioteca). Alta rotatividade de professores, mal pagos e sem formação universitária

35% média
A escola é bem-intencionada. Preocupa-se em avaliar a própria qualidade do ensino e o aproveitamento dos alunos. Mas não tem capital para investir em recursos tecnológicos mais modernos

15% boa
Está atualizada do ponto de vista pedagógico e tecnológico. Aplica a sequência ideal para o aprendizado: o aluno aprende a ouvir, falar, ler e por último a escrever em inglês. A oferta de cursos leva em conta as diferentes necessidades dos alunos

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Motivating yourself to study


Source: Jo Draper from Wordsworth Reading

It’s hard isn’t it? There you are having to study when everybody else is enjoying the sunshine, the football or the pub! But it has to be done and trying to motivate yourself to study with all these are very disciplined and study 7-8 hours per day; others find it difficult to study for even an hour!

It is important to understand what kind of person you are as this will help when setting yourself a study plan. Not everybody can just sit down and study. In fact, sometimes the subjects can be boring and uninspiring making it even harder to motivate yourself. If you are somebody who is easily distracted, then set yourself small goals, perhaps an hour of study, then a break for thirty minutes then some more study. By doing this, you will make studying more manageable and still be able to do other things. If you do approach study in this way, make sure you leave yourself enough time and don’t start a day or two before a paper is due or you are sitting an exam!

You may find that studying in a group or with another person helps to motivate you as you are sharing the experience with like-minded people. It is more difficult to ‘escape’ a group session than to just not study if you are on your own. Studying in this way can also make the experience more fun and less of a chore. Studying in a group can also help you retain information better as you often remember who said what when answering questions. You may find a mixture of studying alone and in a group works for you.

You can also motivate yourself to study by thinking about the overall aim of why you are doing this. What is it you are trying to achieve? What is it that getting a good result in this test, examination or paper will help you get to? Getting a good result may be the ticket to your future dreams and aspirations; it may get you the job you have always wanted; it may get you into the university you really want to study at or it may get you the promotion that means your future is secure. Sometimes it is hard to think in this way, but if you can contextualize your studying in this way, you will be surprised how much this can motivate you.

For most people studying is a relatively short term activity. Try to keep this in mind. You are studying to help yourself achieve a goal or dream, putting the effort in now will be worth it in the long term. You know what they say ‘no pain no gain!’

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

By Yourself



- Teacher - disse Kelly - Tenho a impressão que eu não estou aprendendo nada! Aprendo, aprendo e quando tento usar: esqueço! Você sabe o que está ocorrendo ?

- Yes, I do! - respondo - Você não está estudando.

- Como assim? Eu estou aqui assistindo a sua aula!!!!

- Isso mesmo! - respondo - Mas assistir à aula e estudar são duas ações bem diferentes: durante a aula você experimenta ( se estiver prestando atenção em seu inglês e não no celular) um ENTENDIMENTO do assunto. Nesse momento, se a aula for interessante e o professor dinâmico, você vai se sentir motivada, questionada e estimulada a APRENDER, que é aquele momento onde você reconfigura todas as informações recebidas, saboreando-as e digerindo- ou seja, estudando - e isso ocorre quando você está - by yourself - (SOZINHO) , revisando o que entendeu.
É com essa tarefa a ser executada que a magia do aprendizado ocorre e a information ( retida em curto prazo) passa a ser knowledge ( lilelong conhecimento).


Professor Frank

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Intonation ( For Teachers)

Intonation is crucial for communication. It's also a largely unconscious mechanism, and as such, a complex aspect of pronunciation. It's no surprise that many teachers don't feel confident about tackling it in the classroom. When teaching grammar or lexis, we find ways of making the language accessible to our learners. How then to do this with intonation?

What is intonation?
Intonation is about how we say things, rather than what we say. Without intonation, it's impossible to understand the expressions and thoughts that go with words.
Listen to somebody speaking without paying attention to the words: the 'melody' you hear is the intonation. It has the following features:

It's divided into phrases, also known as 'tone-units'.
The pitch moves up and down, within a 'pitch range'. Everybody has their own pitch range. Languages, too, differ in pitch range. English has particularly wide pitch range.
In each tone unit, the pitch movement (a rise or fall in tone, or a combination of the two) takes place on the most important syllable known as the 'tonic-syllable'. The tonic-syllable is usually a high-content word, near the end of the unit.
These patterns of pitch variation are essential to a phrase's meaning. Changing the intonation can completely change the meaning.

Example:

Say: 'It's raining'.
Now say it again using the same words, but giving it different meaning. You could say it to mean 'What a surprise!', or 'How annoying!',or 'That's great!'. There are many possibilities.


Why teach intonation?
Intonation exists in every language, so the concept we're introducing isn't new. However, learners are often so busy finding their words that intonation suffers. Yet intonation can be as important as word choice - we don't always realise how much difference intonation makes:

Awareness of intonation aids communication.
Incorrect intonation can result in misunderstandings, speakers losing interest or even taking offence!


Though it's unlikely our learners will need native-speaker-level pronunciation, what they do need is greater awareness of intonation to facilitate their speaking and listening.


Can I improve my own awareness of intonation?
It's difficult to hear our own intonation. Choose somebody to listen to closely: as you listen, visualise the melody in your head, 'seeing' how it's divided into tone-units. Next time you do a class speaking activity, focus on your students' intonation. Are there students whose language is 'correct', but something doesn't sound right? Do they come across as boring or insincere? It may well be their pitch range isn't varied enough.

How I help my students
Awareness-raising
Some techniques I find useful for raising learners' awareness of intonation:

Provide learners with models - don't be afraid to exaggerate your intonation.
Let students compare two examples of the same phrase, eg: varied/flat intonation, English / L1.
Ask students to have a 2-minute conversation in pairs as 'robots' (elicit the word using a picture if necessary), i.e. with no intonation. When they then go back to speaking 'normally', point out that the difference is made by intonation - this is what gives movement to our voices.
Get students to imitate my intonation, but without words, just humming.


Intonation doesn't exist in isolation. So it makes sense to approach it together with other factors.

Intonation and grammar
Where patterns associating intonation and grammar are predictable, I highlight these to my students. I see these as starting-points, rather than rules.

Some examples are:

Wh-word questions: falling intonation
Yes/No questions: rising
Statements: falling
Question-Tags: 'chat' - falling; 'check' - rising
Lists: rising, rising, rising, falling


When practising these constructions, I include activities focusing specifically on intonation.

For example, Question-Tags: Students in groups are assigned jobs to mime to each other. Students make notes about what they think each person's job is. They then have to check they've understood the jobs: Students use rising/falling intonation question-tags depending how sure they are: 'You're a pilot, aren't you?'. At the end, students confirm their jobs.

Intonation and attitude
It's important that students are aware of the strong link between intonation and attitude, even if it's difficult to provide rules here.

The first thing is for learners to recognise the effect of intonation changes. I say the word 'bananas' - firstly with an 'interested' intonation (varied tone); then 'uninterested' (flat). Students identify the two and describe the difference. We then brainstorm attitudes, such as 'enthusiastic', 'bored', 'surprised', 'relieved'. I say 'bananas' for these. Students then do the same in pairs, guessing each other's attitude.
This can be developed by asking students to 'greet' everybody with a particular attitude. At the end, the class identify each person's attitude. For younger learners, I use 'Mr Men' characters (Miss Happy, Mr Grumpy, Miss Frightened, etc.) Each student is allocated a character and, as above, they greet the class with that character's voice.

Intonation and discourse

Learners' also need awareness of intonation in longer stretches of language. Here, we can give our learners clearer guidelines: 'new' information = fall tone; 'shared' knowledge = 'fall-rise'.

A simple shopping dialogue demonstrates this:

SK: Can I help you?
C: I'd like a chocolate (fall) ice-cream.
SK: One chocolate (fall-rise) ice-cream. Anything else?
C: One strawberry (fall) ice-cream.
SK: One chocolate (fall), one strawberry (fall). Anything else?
C: Yes. One chocolate (fall), one strawberry (fall), and one vanilla (fall-rise).

Higher level students can identify the 'new' / 'shared' information, and then practise reading accordingly.

With lower level students, we memorise the dialogue together. Although I don't refer to intonation directly, I use my hands to indicate it (fall = hand pointing down; fall-rise = down then up). Students then prepare their own dialogues. I've found my learners pick up these patterns very quickly.

Conclusion
When working on intonation in the classroom I:

Remember that intonation is relevant to any speaking activity, and makes interesting remedial/revision work.
Remember that students don't always have to 'know' we're focusing on intonation: every time I drill phrases they're hearing intonation models.
Provide realistic and clear contexts.
Avoid going into theory.
Help students find patterns / rules-of-thumb, wherever possible.
Use a consistent system for marking intonation on the board for example: arrow for tone; tonic-syllable in CAPITALS; double lines ( // ) for tone-unit boundaries.
Keep it positive and don't expect perfection. The last thing I'd want is to make my students so anxious about their intonation that they stop speaking!


Further reading
Sound Foundations by Adrian Underhill
Pronunciation by Dalton and Seidlholfer
How to Teach Pronunciation by Gerald Kelly
Teaching English Pronunciation by Joanne Kenworthy

Marta J. Sabbadini, British Council, Cameroon

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Intonation and Stress - Key to Understanding and Being Understood


By Kenneth Beare


Say this sentence aloud and count how many seconds it takes.

The beautiful Mountain appeared transfixed in the distance.

Time required? Probably about 5 seconds. Now, try speaking this sentence aloud.

He can come on Sundays as long as he doesn't have to do any homework in the evening.

Time required? Probably about 5 seconds.

Wait a minute the first sentence is much shorter than the second sentence!

The beautiful Mountain appeared transfixed in the distance

He can come on Sundays as long as he doesn't have to do any homework in the evening

You are only partially right!


This simple exercise makes a very important point about how we speak and use English. Namely, English is considered a stressed language while many other languages are considered syllabic. What does that mean? It means that, in English, we give stress to certain words while other words are quickly spoken (some students say eaten!). In other languages, such as French or Italian, each syllable receives equal importance (there is stress, but each syllable has its own length).

Many speakers of syllabic languages don't understand why we quickly speak, or swallow, a number of words in a sentence. In syllabic languages each syllable has equal importance, and therefore equal time is needed. English however, spends more time on specific stressed words while quickly gliding over the other, less important, words.

Let's look at a simple example: the modal verb "can". When we use the positive form of "can" we quickly glide over the can and it is hardly pronounced.

They can come on Friday . (stressed words underlined)

On the other hand, when we use the negative form "can't" we tend to stress the fact that it is the negative form by also stressing "can't".

They can't come on Friday .

As you can see from the above example the sentence, "They can't come on Friday" is longer than "They can come on Friday" because both the modal "can't" and the verb "come" are stressed.

So, what does this mean for my speaking skills?

Well, first of all, you need to understand which words we generally stress and which we do not stress. Basically, stress words are considered CONTENT WORDS such as



Nouns e.g. kitchen, Peter

(most) principal verbs e.g. visit, construct

Adjectives e.g. beautiful, interesting

Adverbs e.g. often, carefully



Non-stressed words are considered FUNCTION WORDS such as

Determiners e.g. the, a, some, a few

Auxiliary verbs e.g. don't, am, can, were

Prepositions e.g. before, next to, opposite

Conjunctions e.g. but, while, as

Pronouns e.g. they, she, us


Let's return to the beginning example to demonstrate how this affects speech.

The beautiful Mountain appeared transfixed in the distance . (14 syllables)

He can come on Sunday s as long as he doesn't have to do any homework in the evening . (22 syllables)

Even though the second sentence is approximately 30% longer than the first, the sentences take the same time to speak. This is because there are 5 stressed words in each sentence. From this example, you can see that you needn't worry about pronouncing every word clearly to be understood (we native speakers certainly don't). You should however, concentrate on pronouncing the stressed words clearly.

Now, do some listening comprehension or go speak to your native English speaking friends and listen to how we concentrate on the stressed words rather than giving importance to each syllable. You will soon find that you can understand and communicate more because you begin to listen for (and use in speaking) stressed words. All those words that you thought you didn't understand are really not crucial for understanding the sense or making yourself understood. Stressed words are the key to excellent pronunciation and understanding of English.

I hope this short introduction to the importance of stress in English will help you to improve your understanding and speaking skills.

Source: LearnRealEnglish.com