By Josef Essberger
When you are learning English, it is very important to use and practise your English as often as possible. If you are studying in a school, you have some good opportunities to practise. But what can you do after school, or if you are studying alone, to continue practising?
In fact there are many things that you can do outside school to improve your English. Let us consider the 4 skills that you need to develop to use a language well:
1.LISTENING
2.SPEAKING
3.READING
4.WRITING
Here are some of the ways you can improve these skills outside school:
LISTENING
Listening to English is one of the most important things you can do to improve your English. Do not try too hard to understand everything. Just listen and you will soon understand. You have several possibilities:
CDs, MP3 and Podcasts
Listening to songs can be useful in helping you to "feel" the language. It does not matter if you do not understand everything.
Television
On television, you have a big choice of programmes: films, chat shows, documentaries, news. In many parts of the world you can watch English-language television, for example:
•BBC
•CNN
Many television stations have Internet sites which give details of frequencies.
Radio
This is another excellent way to practise your English. Here are 2 stations that you can listen to world-wide:
•BBC World Service
•Voice of America
Films
You can watch films in English on video at home. In some countries, you can watch films in English at the cinema. Watching with video is a very good method because you can replay parts that you do not understand. If you watch a video with English sub-titles, you can cover the sub-titles with paper. Then, if there are some words that you really do not understand, you can remove the paper and look at the sub-title. But be careful! The sub-titles are not always an exact translation.
SPEAKING
Speaking English is one thing that you cannot do alone!
You can listen to English alone.
You can read English alone.
You can write English alone.
But, you run a serious risk if you speak to yourself in English! That is why you should speak as much as possible at school where there are people to speak to.
How can you speak English outside school?
That depends on where you are. But you should make a big effort to find somebody for conversation practice. In a large city, it should not be difficult to find people who speak good English. You can put an advertisement in a local newspaper. There may even be some English or American pubs or clubs where people speak English. You may find an English person, for example, who wants to practise your language. Then you can do a conversation exchange. Outside the big cities, you need to be more imaginative. Perhaps you can use the telephone. Or even the Internet, if you are equipped with an Internet phone.
READING
Reading is an excellent way to learn new vocabulary. But you need to read the right level of English. If it is too difficult, you may become discouraged. If it is too easy, you will make no progress. Try to read something that is slightly above your level. Try to understand the meaning of a new word from the context. If you really cannot understand, use a dictionary and record the word.
What can you read? Well, there is no shortage of reading material: books, poetry, newspapers, magazines, Internet.
There are so many books - fact or fiction - that it should not be difficult to find something suitable. Perhaps you already have some books in English. Or take a look in a library or bookshop. In many cities you can use the library of the British Council.
Some publishers produce 'simple' books for beginners. They are short, simplified stories. Usually they have notes and explanations.
We also have some short stories and classic texts in English Club English Reading with notes to help you.
Newspapers
You can learn a lot of new vocabulary from a newspaper. You can find British or American newspapers in all the big cities of the world. Some countries publish special English-language papers: the 'Bangkok Post' in Thailand or the 'Straits Times' in Singapore, for example.
Here are some British and American newspapers. They are available at news-stands in big cities and at airports and main railway stations.
British:
•The Times
•The Telegraph
•The Financial Times (especially for business)
•The European (weekly - especially about Europe)
•'The Sunday Times' (weekly)
American:
•International Herald Tribune
•Washington Post
Magazines
Try reading a magazine regularly. You can subscribe to a magazine and have it delivered anywhere in the world.
•Time (general interest)
•Newsweek (news)
•The Economist (business)
•Cosmopolitan (fashion, leisure)
WRITING
Practise your English by writing letters to a pen friend. Today, with the Internet, this is very easy. You can exchange letters by email. To find a pen friend from anywhere in the world, check out English Club ESL Forums.
There are several communities as well on the What'sApp.
Apps
The best applicatives for learning English:
http://www.tudocelular.com/android/apps/melhores-apps-para-aprender-ingles_t73.html
Josef Essberger
Source: http://www.englishclub.com
A Ciranda do Inglês é um blog interativo da escola "A Frank Experience" e visa a divulgação de artigos relacionados ao aprendizado e aquisição da língua Inglesa. A Frank Experience é um centro de aprendizagem que oferece aos seus alunos uma chance de vivenciar situações inéditas e desafiadoras, onde suas habilidades de comunicação através da fala, linguagem corporal, criatividade, entre outras habilidades podem ser postas em prática.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Como desenvolver a compreensão do inglês falado
Por Rubens Queiroz de
Almeida
Muitos anos atrás, quando eu era professor de inglês, eu recebi a incumbência de exibir semanalmente um filme em inglês para os alunos. Eram os primeiros anos do vídeocassete, acho que em 1980 ou 1981. Os filmes vinham pelo correio de uma videolocadora no Rio de Janeiro. As cidades ainda não tinham videolocadoras em cada esquina. E os vídeos também não tinham legendas. Para entender alguma coisa, só sabendo falar bem a língua inglesa. Bem, isto é a teoria.
Além da grande responsabilidade de operar o videocassete, caríssimo, eu tinha que assistir os vídeos. O primeiro filme chama-se Síndrome da China, com Jane Fonda. Para a grande estréia havia um grande número de pessoas, umas cinquenta, eu acho. A sala estava cheia. E o filme começou. Não entendi quase nada, uma ou outra palavra, aqui e ali. Me lembro de ter entendido alguns "Hello", outros "Goodbye", uns "f. you" e por ai vai. Era um filme tenso, dava para ver pela expressão facial dos atores. Além do operador de videocassete, eu era também o professor, cheio de diplomas e que supostamente estava entendendo tudo. Eu olhava, despistadamente, para os outros alunos e pensava se era só eu que estava boiando. É claro, eu fazia cara de inteligente. Não podia ser desmascarado, o meu ganha-pão dependia daquele emprego.
Na semana seguinte, lá estava eu novamente, para exibir o filme da semana. Desta vez, a audiência tinha declinado consideravelmente. Acho que havia umas dez pessoas por lá. Novamente, não entendi quase nada do filme, além dos customeiros "hello", "goodbye", etc. Da terceira semana em diante, somente uma aluna comparecia às sessões. E eu continuava sem entender coisa alguma. E ficava meio revoltado de ter que perder a minha tarde de sábado, assistindo filmes que eu não entendia, e tudo isto para apenas para uma pessoa. Mas o pior é que eu não podia falar nada, pois supostamente eu estava entendendo tudo.
E esta história se desenrolou por uns seis meses. Um belo dia, ao assistir um filme, acho que deu um click na minha cabeça e entendi o filme inteiro. Bem assim, do nada, a coisa mudou. Nem acreditei. Eu nunca teria tido paciência para assitir tantos filmes sem entender nada. Ainda bem que fui forçado. Acho que em todos aqueles sábados alguma coisa foi se acumulando na minha cabeça e sendo processado de alguma forma. Ao final do processo, minha compreensão da língua inglesa falada tinha dado um enorme salto.
Nos próximos sábados, ao invés de lamentar o tempo perdido, passei a esperar ansiosamente pela oportunidade de assistir mais um filme. Lembre-se, eram os anos 80 e ninguém tinha videocassete e muito menos filmes para assistir. E eu podia desfrutar do privilégio praticamente sozinho. Mas, em um outro belo dia, assisti um outro filme em que, novamente, não entendi nada. Bateu uma baita frustração. Era um filme com o ator Burt Reynolds, sobre caminhoneiros americanos. Do Texas. Bom, na época eu não sabia, mas o inglês falado no Texas é bastante peculiar. Incompreensível para os não iniciados. Só fui saber disto muitos anos mais tarde, em uma visita aos EUA, em que encontrei um texano. Para minha surpresa, ele podia alternar entre um inglês que eu compreendia e outro, de sua terra natal, que era impenetrável.
Isto serviu para que eu removesse alguns de minhas crenças equivocadas. Uma delas é que um dia seremos capazes de entender tudo. Mentira. Existem regionalismos, pessoas que falam claramente, outras nem tanto. Se você está assistindo a um filme na TV, sua compreensão vai depender da qualidade do som da sua TV. No cinema é a mesma coisa. Indo mais longe, se você não estiver familiarizado com o assunto sendo discutido, você pode até entender as palavras, mas não conseguirá absorver a mensagem. Enfim, existe uma diversidade enorme de fatores que influenciam a sua compreensão do inglês falado, não basta apenas conhecer o idioma. Eu sempre digo, para entender e falar bem um idioma estrangeiro, devemos conhecer bem o nosso próprio idioma. Ler muito, mesmo em português, vai lhe ajudar a aprender mais facilmente qualquer outra língua.
O mais curioso, entretanto, é que nos impomos metas irreais em nosso aprendizado de uma língua estrangeira. Ignoramos o fato de que em nosso próprio idioma encontramos as limitações de que falei anteriormente, mas não nos damos conta disto. Temos dificuldade para entender algumas pessoas falando português, vamos ao cinema e não entendemos tudo do filme, a mesma coisa às vezes acontece quando assistimos TV. Mas não nos importamos. Se por outro lado, isto acontece quando estamos assistindo a um filme em inglês, e não entendemos, ficamos frustrados e pensamos que não temos habilidade para aprender línguas. Nos recusamos a ficar felizes em vista do que conseguimos entender, temos a eterna e maldita tendência a olhar para o lado errado, para o que não conseguimos fazer.
Mas tudo é tão simples e fácil, é só adotarmos uma postura correta. Hoje, depois de mais de trinta anos envolvido com o aprendizado e o ensino de idiomas, não posso dizer que tenho uma compreensão plena de tudo que ouço, pois isto é impossível, até para nativos do idioma. Mas aprendi que cada dia é um aprendizado novo, e este processo nunca vai se encerrar. Todas as línguas mudam, a forma de se falar muda, palavras novas aparecem e as pessoas falam de forma diferente. Se conseguirmos tomar consciência deste processo e passarmos a nos alegrar genuinamente com nossas conquistas e encararmos naturalmente nossas dificuldades, o aprendizado será mais rápido, mais prazeroso e muito mais divertido.
Muitos anos atrás, quando eu era professor de inglês, eu recebi a incumbência de exibir semanalmente um filme em inglês para os alunos. Eram os primeiros anos do vídeocassete, acho que em 1980 ou 1981. Os filmes vinham pelo correio de uma videolocadora no Rio de Janeiro. As cidades ainda não tinham videolocadoras em cada esquina. E os vídeos também não tinham legendas. Para entender alguma coisa, só sabendo falar bem a língua inglesa. Bem, isto é a teoria.
Além da grande responsabilidade de operar o videocassete, caríssimo, eu tinha que assistir os vídeos. O primeiro filme chama-se Síndrome da China, com Jane Fonda. Para a grande estréia havia um grande número de pessoas, umas cinquenta, eu acho. A sala estava cheia. E o filme começou. Não entendi quase nada, uma ou outra palavra, aqui e ali. Me lembro de ter entendido alguns "Hello", outros "Goodbye", uns "f. you" e por ai vai. Era um filme tenso, dava para ver pela expressão facial dos atores. Além do operador de videocassete, eu era também o professor, cheio de diplomas e que supostamente estava entendendo tudo. Eu olhava, despistadamente, para os outros alunos e pensava se era só eu que estava boiando. É claro, eu fazia cara de inteligente. Não podia ser desmascarado, o meu ganha-pão dependia daquele emprego.
Na semana seguinte, lá estava eu novamente, para exibir o filme da semana. Desta vez, a audiência tinha declinado consideravelmente. Acho que havia umas dez pessoas por lá. Novamente, não entendi quase nada do filme, além dos customeiros "hello", "goodbye", etc. Da terceira semana em diante, somente uma aluna comparecia às sessões. E eu continuava sem entender coisa alguma. E ficava meio revoltado de ter que perder a minha tarde de sábado, assistindo filmes que eu não entendia, e tudo isto para apenas para uma pessoa. Mas o pior é que eu não podia falar nada, pois supostamente eu estava entendendo tudo.
E esta história se desenrolou por uns seis meses. Um belo dia, ao assistir um filme, acho que deu um click na minha cabeça e entendi o filme inteiro. Bem assim, do nada, a coisa mudou. Nem acreditei. Eu nunca teria tido paciência para assitir tantos filmes sem entender nada. Ainda bem que fui forçado. Acho que em todos aqueles sábados alguma coisa foi se acumulando na minha cabeça e sendo processado de alguma forma. Ao final do processo, minha compreensão da língua inglesa falada tinha dado um enorme salto.
Nos próximos sábados, ao invés de lamentar o tempo perdido, passei a esperar ansiosamente pela oportunidade de assistir mais um filme. Lembre-se, eram os anos 80 e ninguém tinha videocassete e muito menos filmes para assistir. E eu podia desfrutar do privilégio praticamente sozinho. Mas, em um outro belo dia, assisti um outro filme em que, novamente, não entendi nada. Bateu uma baita frustração. Era um filme com o ator Burt Reynolds, sobre caminhoneiros americanos. Do Texas. Bom, na época eu não sabia, mas o inglês falado no Texas é bastante peculiar. Incompreensível para os não iniciados. Só fui saber disto muitos anos mais tarde, em uma visita aos EUA, em que encontrei um texano. Para minha surpresa, ele podia alternar entre um inglês que eu compreendia e outro, de sua terra natal, que era impenetrável.
Isto serviu para que eu removesse alguns de minhas crenças equivocadas. Uma delas é que um dia seremos capazes de entender tudo. Mentira. Existem regionalismos, pessoas que falam claramente, outras nem tanto. Se você está assistindo a um filme na TV, sua compreensão vai depender da qualidade do som da sua TV. No cinema é a mesma coisa. Indo mais longe, se você não estiver familiarizado com o assunto sendo discutido, você pode até entender as palavras, mas não conseguirá absorver a mensagem. Enfim, existe uma diversidade enorme de fatores que influenciam a sua compreensão do inglês falado, não basta apenas conhecer o idioma. Eu sempre digo, para entender e falar bem um idioma estrangeiro, devemos conhecer bem o nosso próprio idioma. Ler muito, mesmo em português, vai lhe ajudar a aprender mais facilmente qualquer outra língua.
O mais curioso, entretanto, é que nos impomos metas irreais em nosso aprendizado de uma língua estrangeira. Ignoramos o fato de que em nosso próprio idioma encontramos as limitações de que falei anteriormente, mas não nos damos conta disto. Temos dificuldade para entender algumas pessoas falando português, vamos ao cinema e não entendemos tudo do filme, a mesma coisa às vezes acontece quando assistimos TV. Mas não nos importamos. Se por outro lado, isto acontece quando estamos assistindo a um filme em inglês, e não entendemos, ficamos frustrados e pensamos que não temos habilidade para aprender línguas. Nos recusamos a ficar felizes em vista do que conseguimos entender, temos a eterna e maldita tendência a olhar para o lado errado, para o que não conseguimos fazer.
Mas tudo é tão simples e fácil, é só adotarmos uma postura correta. Hoje, depois de mais de trinta anos envolvido com o aprendizado e o ensino de idiomas, não posso dizer que tenho uma compreensão plena de tudo que ouço, pois isto é impossível, até para nativos do idioma. Mas aprendi que cada dia é um aprendizado novo, e este processo nunca vai se encerrar. Todas as línguas mudam, a forma de se falar muda, palavras novas aparecem e as pessoas falam de forma diferente. Se conseguirmos tomar consciência deste processo e passarmos a nos alegrar genuinamente com nossas conquistas e encararmos naturalmente nossas dificuldades, o aprendizado será mais rápido, mais prazeroso e muito mais divertido.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
How to Answer the Phone Properly
How You Answer the Phone Says a Great Deal About Your Business
By Susan Ward, About.com Guide
Phone answering skills are critical for businesses. The telephone is still most business's primary point of contact with customers. And the way you answer your company's phone will form your customer's first impression of your business. These phone answering tips will ensure that callers know they're dealing with a winning business:
1) Answer all incoming phone calls before the third ring.
2) When you answer the phone, be warm and enthusiastic. Your voice at the end of the telephone line is sometimes the only impression of your company a caller will get.
3) When answering the phone, welcome callers courteously and identify yourself and your organization. Say, for instance, "Good morning. Cypress Technologies. Susan speaking. How may I help you?" No one should ever have to ask if they've reached such and such a business.
4) Enunciate clearly, keep your voice volume moderate, and speak slowly and clearly when answering the phone, so your caller can understand you easily.
5) Control your language when answering the phone. Don't use slang or jargon. Instead of saying, "OK", or "No problem", for instance, say "Certainly", "Very well", or "All right". If you're a person who uses fillers when you speak, such as "uh huh", "um", or phrases such as "like" or "you know", train yourself carefully not to use these when you speak on the phone.
6) Train your voice and vocabulary to be positive when phone answering, even on a "down" day. For example, rather than saying, "I don't know", say, "Let me find out about that for you."
7) Take telephone messages completely and accurately. If there's something you don't understand or can't spell, such as a person's surname, ask the caller to repeat it or spell it for you. Then make sure the message gets to the intended recipient.
8) Answer all your calls within one business day. I can't emphasize this one enough. Remember the early bird? The early caller can get the contract, the sale, the problem solved... and reinforce the favorable impression of your business that you want to circulate.
9) Always ask the caller if it's all right to put her on hold when answering the phone, and don't leave people on hold. Provide callers on hold with progress reports every 30 to 45 seconds. Offer them choices if possible, such as "That line is still busy. Will you continue to hold or should I have ________ call you back?"
10) Don't use a speaker phone unless absolutely necessary. Speaker phones give the caller the impression that you're not fully concentrating on his call, and make him think that his call isn't private. The only time to use a speaker phone is when you need more than one person to be in on the conversation at your end.
11) If you use an answering machine to answer calls when you can't, make sure that you have a professional message recorded, that does the same thing as tip # 3, and gives callers any other pertinent information before it records their messages. Update your answering machine message as needed. For instance, if your business is going to be closed for a holiday, update your recorded answering machine message to say so and to say when your business will reopen.
12) Train everyone else who answers the phone to answer the same way, including other family members if you're running a home-based business. Check on how your business's phone is being answered by calling in and seeing if the phone is being answered in a professional manner. If they don't pass the test, go over this telephone answering tips list with them to make sure that everyone at your business knows how to answer the phone properly.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
O misterioso pronome "It"
It é um mistério. De todos os pronomes em inglês, o " it " é o que é sempre esquecido. Pudera...afinal, em português não usamos esse tal de " it " para quase nada. De acordo com a gramática oficial, usamos o pronome pessoal "it" para nos referir a objetos, lugares e animais. Além do uso, quando o sujeito é indefinido. Porém, a confusão para os alunos brasileiros é sempre grande. Veja esses exemplos abaixo:
Está quente
Foi legal
Será muito bom
Ou
Chove bastante
Depende de você
Leva uma hora para chegar em casa
Não vai durar para sempre
Não usamos pronome algum nessas sentenças, mas em inglês:
IT is hot
IT was cool
IT will be very good
IT rains a lot
IT depends on you
IT tales an hour to get home
It won't last forever.
Sem contar os complementos como no seguinte diálogo:
- Você gosta dessa canção?
- Não, não gosto! Na verdade, odeio.
Em inglês, ficaria:
- Do you like this song?
- No, I don't. Actually, I hate IT.
Segue explicação abaixo do professor Denilson do site " Inglês na Ponta da Língua"
" A situação é a seguinte: em português não é extremamente necessário usarmos um pronome nesse caso. Portanto, nós sempre diremos “eu adoro”. Já em inglês, você deve sempre usar o “it” para que a sentença fique gramaticalmente correta. Esse “it” no final dessa sentença, nesse diálogo em específico, refere-se ao “to study English” da pergunta.
É como se a pessoa estivesse dizendo: “Yes, I do. Actually, I love to study English”. No entanto, como não é preciso ficar repetindo tudo, dizemos apenas “I love it”. "
O interessante é que por mais que o " it" seja quase ignorado ou reduzido ao uso de coisas e animais, sem " it ", o seu inglês não vai a lugar algum. Especialmente se você precisar fazer perguntas como essas:
- Quanto tempo leva para chegar no aeroporto?
- Chove muito por lá?
- foi difícil chegar na festa?
Então. Você consegue fazer essa perguntas sem usar o " it "?
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Chunks of Language
By Denison de Lima
Chunks of Language tem sido um
assunto que ganhou notoriedade no ensino de língua inglesa no Brasil. No
começo, tratava-se de algo misterioso e praticamente impossível de ser tratado
em sala de aula. No Brasil, o assunto ainda é relativamente novo. Há sim um
grande interesse por parte de professores em saber o que são os tais chunks of
language e como ensiná-los. No blog Inglês na Ponta da Língua, já escrevi muito
sobre o assunto. Porém, lá o foco sempre foi aprendizes de inglês. No entanto,
aqui posso tratá-los com uma linguagem voltada especificamente para professores.
Antes de explicar o que são,
quero informar a todos que tecnicamente falando os chunks of language são
conhecidos como formulaic sequences ou formulaic language. Há ainda outros
nomes: lexical chunks, lexical units, lexica items, chunks, multi-word units,
ready-mades, prefabricated language, holophrases, entre outros. Independente do
nome usado, saiba que todos se referem a uma coisa só.
Alison Wray, linguista inglesa
e especialista no assunto, afirma que formulaic language é um “termo usado por
muitos pesquisadores para se referir às grandes unidades de processamento – ou
seja, unidades lexicais que são formadas por duas palavras ou mais” (Formulaic
Language: Pushing the Boundaries, p. 3). Essa é a mesma definição dada por
Scott Thornbury no livro An A-Z of ELT, página 85: “formulaic language
refere-se àquelas sequências de duas ou mais palavras que operam como uma se
fosse uma coisa só, uma unidade”.
Essas unidades – formulaic
language – não são formadas e nem mesmo processadas palavra por palavra. Elas
são armazenadas e puxadas da memória como se fossem um conjunto. Para facilitar
a compreensão, seguem abaixo alguns exemplos de formulaic language bastante
comuns na língua portuguesa:
“Por falar nisso…”; “Sinto
muito!”; “Me desculpa!”; “Não foi essa a intenção”; “Foi sem querer!”; “Me dei
mal!”; “Ai meu deus!”
“Bom dia!”; “Boa tarde!”; “Boa
noite!”; “Tenha um bom dia!”; “Como vai?”; “Tudo bem?”; “E aí?”; “Tudo joia?”;
“Até amanhã!”; “Te vejo na
(segunda)!”; “A gente se vê!”; Até mais (tarde)!”; “Até qualquer hora!”;
“Você quer…?”; “Que tal…?”;
“Quer um pouquinho de…?”; “O lance é o seguinte…”
“Onde você quer chegar com
isso?”; “O que você quer dizer com isso?”; “Para encurtar a conversar…”; “Essa
é uma longa história…”; “Você não sabe da missa a metade…”; “Ajoelhou, agora
tem de rezar…”;
“redondamente enganado”; “dar
uma festa”; “tomar vergonha na cara”; “arrumar a mesa”; “lavar as mãos”;
“escovar os dentes”; “distorcer a verdade”
“Agué mole em pedra dura…”; “A
cavalo dado não se olha os dentes”; “passar dessa para melhor”; “chutar o pau
da barraca”
Todas as expressões (sentenças)
listadas acima são excelentes exemplos de chunks of language (formulaic
language) em português. Nós aprendemos cada uma delas da forma como são. Ou
seja, aprendemos a dizê-las e interpretá-las como se fossem um conjunto e não
palavra por palavra. Ao batermos papo com alguém ou mesmo ao escrevermos um
email, por exemplo, esses conjuntos saem da cabeça como se fossem uma única
coisa. Nós não as formamos palavra por palavra.
Em inglês, os exemplos de
formulaic language são inúmeros também. Aliás, no ensino de inglês somos
expostos a formulaic language desde o primeiro momento que começamos a aprender
a língua inglesa:
“How old are you?”; “Where are
you from?”; “What’s your name?”; “How are you?”
“I’m sorry!”; “Excuse me!”; “I
beg your pardon!”; “Thank you!”; “You’re welcome!”; “Never mind!”; “No problem!”
“The thing is…”; “Would you
like…”; “What’s … like?”; “What does … look like?”; “By the way”; “So to speak”
“What’s up?”; “What’ve you been
up to?”; “What’ve you been doing lately?”; “Where’ve you been?”
“Get up early”; “Get up late”;
“flag down a taxi”; “run out of (money, gas, sugar, coffee, etc.)”;
“Very much mistaken”; “set the
table”; “throw a party”; “brush your teeth”; “send an email”; “stretch the
truth”
“Water dripping day by day…”;
“Kick the bucket”; “Go by the book”;
Como você pode ver a ideia representada
pelo chunks of language (formulaic language) não é nada complicada. Observe que
qualquer conjunto de duas palavras ou mais que possui um significado próprio e
só pode ser interpretado em conjunto é um chunk of language.
Em termos de ensino de
vocabulário (ensino lexical), você pode dizer que de um lado temos as palavras
isoladas e de outro os chunks of language. Ou seja, podemos ensinar as palavras
isoladas (casa, carro, vermelho, por, falar, nisso, como, você, está, o, que,
você, acha, disso, etc.); como podemos ensinar também os chunks of language do
modo como eles são usados em inglês.
De modo simples e prático, essa
é a explicação para o que são os tais chunks of language. Espero ter
esclarecido o assunto. Caso você tenha algum comentário ou dúvida deixe um
comentário. Em um post futuro, falarei sobre os tipos de chunks (a
classificação que fazemos) e também como eles podem mudar o modo como você
ensina inglês (a aplicação deles no ensino de inglês). For now, that’s all!
Take care!
http://www.denilsodelima.com/por-que-ensinar-chunks-of-language/
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
URUBU LINDO
Urubu lindo
Ave de Rapina
Feio, mas fascina
Pode beliscar
Urubu lindo
Ave de Rapina
Limpa e faxina
Corpos sem vida
Urubu lindo
Ave de Rapina
Ninguém te admira
Mas veio me visitar
Urubu lindo
Ave de Rapina
Limpou meu preconceito
Mostrando o que há
E o que há
Na natureza é beleza
Onde cada bicho
Tem o seu motivo
Para habitar
E o bicho homem
Se for um pouco esperto
Vai evoluir
E a tudo preservar
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
A RECEITA QUE NÃO DÁ CERTO
Ricardo Schütz
Fonte: http://www.sk.com.br
O fenômeno popularmente conhecido como "tradução mental" é uma forma de interferência da língua materna na língua alvo. A tendência de apelar para traduções mentais é a atitude natural de toda a pessoa monolíngüe, ao se deparar com uma língua estrangeira. A persistência deste hábito entretanto é sintoma de que algo vai mal. Revela que o direcionamento, a estratégia de aprendizado está errada.
O monolíngüe é aquele cuja mente só funciona nas formas da língua materna. O aprendizado de uma língua estrangeira como inglês, por sua vez, consiste essencialmente na eliminação da interferência da língua materna - no nosso caso o português. Consiste na substituição das formas (pronúncia, vocabulário e estruturas) do português pelas formas (muito diferentes) do inglês. Se estivéssemos aprendendo espanhol ou italiano, poderíamos aproveitar muito da nossa habilidade lingüística num processo mais de transferência e adaptação do que substituição. Sendo entretanto inglês nosso objetivo, uma língua que apresenta um nível de contraste muito mais acentuado em relação ao português, seu aprendizado implica em reaprender a estruturar nosso pensamento, dessa vez nas formas do inglês. Seria como que, parcialmente, reaprender a pensar.
Portanto, no caso específico de brasileiros aprendendo inglês, o método da tradução prematura, assim como praticado no ensino médio, é contraproducente. O mesmo erro pode ser observado também em cursos de inglês que transferem a idéia da tradução para os exercícios orais dos estágios iniciais. Parece muito fácil, mas vicia e direciona para o lado errado. Ensinar a traduzir rapidamente poderia ser comparado ao ato de ensinar a andar de bicicleta em bicicleta de três rodas.
O depoimento de Marília Conte Daros, uma professora de inglês que iniciou seus estudos no Brasil, ilustra bem o problema:
In my case, I had a hard time becoming fluent in the second language because of the interference of two factors. The first factor was learning strategy, which was translating (L2 to L1 to L2 again) due the fact that my foreign language classes focused on The Grammar Translation approach. It was a slow strategy that caused me a lot of headaches and frustration. I spent a whole year translating while I was an exchange student. The second interference was low self-esteem, the belief of not being able to produce L2, due to the oppressed education I experienced in undergraduate school in Brazil. Professors believed that low grades reflect a hard school (meaning "good"), so nothing was good enough. Undergraduate students got to graduation scared to use the target language. (Disponível em: http://pegasus.cc.ucf.edu/~gurney/LangConn.htm).
Este depoimento revela claramente não só o erro a que nos referimos, como também a incapacidade do aprendiz em perceber o erro do caminho que lhe apontaram. Se uma pessoa inteligente como a Prof. Marília levou anos para perceber a ineficácia da metodologia que seguia, como é que nós, muitas vezes profissionais de outras áreas, vamos conseguir avaliar o método de ensino que nos promete milagres? Isto também demonstra a capciosidade do apelo comercial de cursos que oferecem uma "aula demonstrativa".
Em resumo, a habilidade de se falar uma língua fluentemente, já exige nosso cérebro ao limite. Não há cérebro humano que consiga processar duas línguas simultaneamente. (O caso de tradução simultânea não serve como exemplo porque quando tradutores-intérpretes atuam, eles não estão desempenhando criativamente.) Por isso é que o bom aprendizado de inglês, desde o primeiro dia de aula, não inclui a língua materna.
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