Acabou, Tia!
Jureminha
repete tudo o que eu falo:
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Não!
-
Não!
-
Pára!
-
Pára!
Tudo
é eco, repeteco, currapaco, paco-paco, minha filha virou um papagaio.
Nunca
prestamos tanto atenção no que é dito em casa. Qualquer coisa ela repete, daí
então, Auri sempre me lembra: cuidado com o palavrão.
Como
engolir o palavrão quando a porta fecha na mão e a pedra se encontra com o
pé?
Não
dá! Tem que dá, ser pai é não somente padecer no paraíso, mais também engolir
todos os sapos, sopapos e palavrões que a boca anseia em soltar.
Porém,
tudo vale a pena pela nossa pequena ( me processa, Pessoa!!!). O único problema
é que eventualmente ela vai acabar chegando em casa com algum palavrão na ponta
da língua, mas até lá, resta acabar essa crônica pela metade, repetindo o que
minha filha provavelmente diria no fim de alguma coisa:
-
Acabou, Tia!
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