quinta-feira, 1 de setembro de 2011


Jump

Once upon a time, eu enfiei na cabeça que iria pular de para-quedas. Comecei a pesquisar sobre o assunto, preparei-me psicologicamente, e depois de muito escolher, acabei optando por uma empresa no interior de São Paulo, com a certeza que teria the best experience of my life. Up there, quando já estávamos na altura ideal para o salto e o instrutor abriu as portas, percebi que todo o meu entusiasmo e força de vontade pularam na minha frente, eu simplesmente estava simplesmente congelado de medo.

Assim é o estudante de inglês quando precisa se expressar nesse idioma, pela primeira vez. Ele se preparou, pagou o curso, escolheu o melhor professor, já domina a teoria, mas na hora da prática, o medo o paralisa.

Recentemente, escrevi que temos the right to be wrong, justamente porque, na maioria das vezes, o que nos paralisa quando queremos falar inglês é o medo de falarmos errado.

Se nem os nativos falam certo o tempo todo, não pular de para-quedas na experiência é bobagem, isn't it?

However , ter medo é natural, faz parte das ferramentas biológicas de sobrevivência e nos livra de um monte de enrascadas, mas não pode servir como muleta para boicotarmos todas as chances que temos de praticar o que estamos aprendendo.

Returning to the initial story, eu estava lá em cima, com todo outfit de quem ia pular: macacão, botas, óculos de proteção e para-quedas devidamente inspecionado, mas assim que eu vi aquele céu aberto abaixo de mim, e em cima e do lado, e ouvi o instrutor gritar: "let's jump! Shall we?", eu quis fugir, puxar a cordinha mágica e cair na minha cama, na segurança de não me desafiar. Afinal, eu não era obrigado a fazer aquilo mesmo.

Obrigação, é assim que boa parte dos estudantes se sentem quando pensam sobre o seu " self-study". Falta enjoyment, ou seja, aquele encantamento que estava presente quando eles começaram a estudar e que estava por trás da idéia original de aprender inglês. Tudo o que fazemos por obrigação é chato, previsível e nos deixa irritados. Enquanto os estudantes não perceberem que estudar por conta própria é a melhor parte do seu aprendizado de inglês, mais e mais, eles deixarão o que deviam aprender hoje para estudar tomorrow, nunca, maybe!

Back to the airplane, o instrutor tornou a repetir: shall we? Mas eu continuava parado, sem fazer nada e querendo desistir de tudo. Daí, respirei fundo e enquanto fazia isso, percebi o quanto sempre quis aquela experiência e a importância de tudo o que passara para estar ali. Pensei no risco, mas pensei também que precisava superar meu medo, minha preguiça mental e agir, não mais reagir!
Foi então que eu pulei!
Uau!!!! A sensação de realização de um sonho superou qualquer resquício de medo que ainda havia e o que ficou no lugar foi a certeza de que eu era capaz! Eu podia!

Ao chegar no chão, meu instrutor me perguntou:
- So, qual foi a parte mais difícil?
- A indecisão de pular ou não!

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