Ser corrigido é um dos grandes males do ensino da língua inglesa, especialmente, se o estudante for um adulto. Explico: crianças e (pasmem) até adolescentes, são mais abertos para serem corrigidos; adultos, on the other hand, quando começam a ser corrigidos o tempo todo pelo professor ou por seus colegas de classes, acabam criando uma espécie de bloqueio (blockage) na fala que dificultará a sua comunicação, talvez pela vida inteira. Por isso e por ter sido um desses “bloqueados”, que costumo dizer aos meus Learners: “You’ve got the right to be wrong”, - você tem todo o direito de errar!
“I've got a right to be wrong
My mistakes will make me strong
I'm stepping out into the great unknown
I'm feeling wings though I've never flown”
Joss Stone
Ao falar isso, acabo quebrando um dos grandes paradigmas das escolas de idioma, que em suas regras, exigem que os professores não deixem os alunos falarem errado, pois de acordo com as escolas, o aprendizado de uma língua estrangeira precisa ser baseado sempre na gramática correta e na pronúncia perfeita; ora, isso é uma bobagem, principalmente se levarmos em conta que essas escolas utilizam a gramática e a pronúncia americana como padrão.
Hellooo!!!
Os tempos são outros, o mundo fala inglês, therefore, temos um caldeirão de sotaques e formas de comunicação que deixariam qualquer professor tradicional de book na mão.
Temos o direito de errar quando começamos a nos comunicar em inglês porque essa é a única forma de ganharmos confidence, aquela confiança que nos trará controle sobre o que falamos, como dizemos o que queremos contar e quando nos comunicarmos.
You have got all the right to be wrong porque até mesmo os falantes nativos erram também e não ficam com medo de se comunicar.
Isso, of course, não quer dizer que você tem que parar de aprender as formas cultas do idioma ou como as palavras são escritas e pronunciadas “corretamente”, quite the opposite, os estudos para um Learner são essenciais para que ele, step by step, possa dominar ainda mais a sua comunicação e conseguir se destacar como falante de um segundo idioma. Para tanto, é preciso que ele, first of all, se sinta confortável falando e usando o inglês sempre que ele pode, sem ficar bloqueado por uma tentativa inútil de estar correto o tempo todo.
Pensem no quanto vocês já gastaram e no quanto vocês gastariam... agora, tentem imaginar usando esse mesmo dinheiro para viajar e praticar output, comprar material bacana para aumentar o seu input e, why not, contratar um private tutorpara lhe ensinar seja lá o que você quiser aprender em inglês, just for the sake of it.
Espero que vocês tenham gostado da dica dessa semana, mas apenas façam um favor para mim: não digam as escolas que eu revelei isso, otherwise, I will be in trouble!!!
“I've got a mind of my own
I'm flesh and blood to the bone
I'm not made of stone
Got a right to be wrong
So just leave me alone”
Joss Stone
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